sexta-feira, 28 de maio de 2021

De Livro para as Ilhas: a criadora de conteúdo @marcador.inquieto

 A Nicole do @marcador.inquieto é uma criadora de conteúdo literário da ilha do Pico (Açores). É uma simpatia de pessoa, sempre disponível para ajudar e não hesitou quando lhe fiz esta proposta de a entrevistar! Conhece um pouco mais sobre a Nicole na entrevista que lhe fizemos.

1. Define-te em 3 palavras.

Sou ambiciosa, um pouco teimosa e muito perfeccionista.

2. Como surgiu a ideia de criar o bookstagram "Marcador Inquieto"?

Sou apaixonada por livros desde sempre, mas só quando fui estudar para Lisboa, em 2019, é que estes tornaram-se frequentemente num escape. Pela necessidade de trocar ideias, obter recomendações, partilhar pérolas, estar a par dos novos lançamentos e por aí fora, decidi criar o bookstagram. É o hobbie a que mais me dedico porque além da parte literária também alberga fotografia, uma outra área que foi crescendo em mim com o passar do tempo.

3. Sobre os teus marcadores em resina, porquê em resina? Conta-me como te ocorreu fazer marcadores tão criativos.

A ideia surgiu-me em Setembro do ano passado, e como vi o potencial por não existirem marcadores de resina a serem comercializados na altura em Portugal, decidi arriscar e começar a traçar o projecto. Precisava urgentemente de algo que me desse algum tipo de rendimento, acabava o curso de estética no final de Outubro desse ano e derivado à situação pandémica que ainda vivemos, não tinha quaisquer perspetivas de trabalho tanto em Lisboa como na minha ilha, o Pico. Por isso, decidi juntar o útil ao agradável e aproveitar a oportunidade de já estar inserida neste nicho para tentar a minha sorte. Fico muito feliz que a primeira colecção "Emotions" tenha sido um sucesso, porque agora possibilita-me criar mais colecções! Como costumam dizer, o melhor está ainda por vir e eu acredito piamente nisso. Criar marcadores é para mim muito terapêutico e faço tudo com imensa dedicação e carinho. Apesar de agora trabalhar, não quero de forma alguma travar este meu hobbie. Até parece que este projecto já me estava destinado, tendo em conta o nome que dei à minha página há cerca de um ano e meio atrás. Coincidências engraçadas.

4. Qual a tua leitura atual?

Estou a ler "O Último Fôlego" de Robert Bryndza. Nem imaginas o quanto me estou a conter para não ler esta série policial numa só rajada! É simplesmente espectacular, das melhores que já li.

5. Escreves a opinião literária mal acabas de ler o livro?

Costumava fazê-la mal terminava a leitura para não me esquecer de nenhum pormenor, mas confesso que me sentia limitada por isso. Preciso de estar num determinado mood para conseguir escrever algo que diga "é o melhor que consigo fazer" e isso nem sempre acontecia quando terminava um livro, o que me fazia adiar novas leituras até concluir o processo de escrita. Hoje em dia deixei de me cobrar, só escrevo reviews de livros que sinta que tenho mesmo de partilhar com todos. Apesar disso, nos wrap ups do mês falo sempre de uma forma resumida da minha opinião sobre todas as leituras dos últimos 31 dias e respectivas pontuações. Sei que há pessoas que não gostam de atribuir números ás histórias, mas para mim é extremamente útil por me dar a entender, sem rodeios, se vale ou não a pena comprar determinado livro.

6. Qual é o teu sítio favorito para comprar livros?

Por viver numa ilha praticamente a vida inteira, fui obrigada a virar-me para o online por não existir qualquer livraria cá. Sempre existiu alguns livros no posto dos CTT, mas nada de muito recente, o que nos incutiu o hábito de comprar fora. Há alguns meses abriu uma Note na minha zona e confesso que fiquei imensamente feliz! Ainda assim, vejo-me a recorrer muitas vezes às livrarias online por praticarem descontos mais apelativos.

7. Que livro recomendas sempre aos teus amigos?

Depende muito das preferências literárias de cada um. A nível de romance salto muito entre "Amor Cruel", "Verity", "Isto Acaba Aqui" e "Um Caso Perdido" da Colleen Hoover. Já se for thrillers qualquer um dos do Dan Brown serve e, no caso dos policiais, recaio imenso sobre o Robert Bryndza. Principalmente sobre o "Águas Profundas", o terceiro volume da série Erika Foster.

8. Qual foi o último livro escrito por um(a) autor(a) açoriano(a) que leste?

Um romance clássico, "Mau Tempo no Canal" de Vitorino Nemésio, natural da Ilha Terceira. Este livro conta a história de uma rapariga, Margarida Dulmo, que anda pelos seus 20 anos e que vive na ilha do Faial no início do século XX. Está prometida a um jovem herdeiro mas enamora-se por um rapazito de uma família rival. Tudo parece desenvolver-se como uma nova versão da história de Romeu e Julieta, mas esta faz uma inversão de marcha e prossegue de modo menos romântico e de acordo com os brandos costumes da terra açoriana. Mau Tempo no Canal é um retrato da sociedade açoriana, com a presença de todos os seus estratos sociais. *

* Contém excertos da sinopse publicada pela Leya.

9. Qual o teu sítio favorito da ilha do Pico?

Literalmente o meu quintal. Sou uma sortuda por ter uma vista tão maravilhosa sobre a montanha. Vivo isolada, rodeada de vinhas, de animais e principalmente de paz. A minha casa é sem dúvida o meu refúgio.

10. Dá 3 motivos para as pessoas visitarem a tua ilha!

Além de paisagens incríveis, temos uma gastronomia de lambuzar e um sentido hospitaleiro gigante. Quem nos visita parte sempre com o desejo de voltar e eu entendo perfeitamente. "Por isso é que eu sou das Ilhas de Bruma, onde as gaivotas vão beijar a terra e onde nas veias corre basalto negro."


Espero que tenham gostado de conhecer mais um pouco da Nicole e do trabalho que desenvolve no seu instagram.

Esta entrevista foi feita no âmbito do desafio "De Livro para as Ilhas", organizado com a @angiexreads, que se encontra a decorrer até dia 31 de julho e só precisas de ler livros sobre as ilhas dos arquipélagos dos Açores e Madeira para participar.

Com amor, Brenda

terça-feira, 25 de maio de 2021

De Livro para as Ilhas: Conhece a Lenda #1- O Reino da Atlântida

Este post era para ter saído ontem, Dia dos Açores, mas houve uns problemas técnicos e só está a sair hoje. Mas não faz mal, porque o Dia da RAA é como o Natal: pode ser celebrado sempre que quisermos!

Este post é um pouco diferente do habitual: é o primeiro da rubrica "Conhece a Lenda" do #delivroparaasilhas (organizado com a @angiexreads). 

Trago-vos, então, a lenda "O Reino da Atlântida" (in "Açores, Lendas e outras Histórias", recolha e arranjos de textos por Ângela Furtado-Brum).

Gostam deste tipo de conteúdo em vídeo ou escrito? Caso prefiram em post escrito a lenda em formato escrito está depois do vídeo.




"Nas grandes civilizações da antiguidade dizia-se que para além das Colunas de Hércules, hoje Estreito de Gibraltar e onde agora se estende o Atlântico, dominava o poderoso império dos Atlantas.

Esse império era constituído por dez reinos, sob a proteção de Poséidon, pelo que os Atlantas eram exemplares no seu comportamento, não se deixando corromper pelo vício e pelo luxo.

Toda a Atlântida era sonho e delícia. A Terra produzia madeiras preciosas; havia minas de metais nobres; O clima excecional favorecia uma agricultura florescente; As casas e palácios evidenciaram conforto e riqueza; havia estradas e pontes ótimas. O desafogo económico proporcionava o aparecimento de sábios e de artistas.

Todos se compraziam apenas em gozar e explorar as riquezas do seu reino, mas não deixavam de se ensaiar na arte da guerra.

Assim não foi difícil aos Atlantas defenderem o seu território dos ataques daqueles que, levados pela inveja, ansiavam conquistar a tão prodigiosa Atlântida. De tal modo se portaram na defesa da terra que o orgulho desabrochou e deu-se pela primeira vez a ambição de alargar os domínios do reino.

O poderoso exército atlanta alastrou por todo o mundo conhecido de então e dominou os povos. Inebriados pelo triunfo, deixaram-se dominar pelo orgulho e pela vaidade, caindo no luxo e na corrupção, desrespeitando os deuses.

Zeus convocou um consílio para que se aplicasse um castigo aos atlantas, agora tão depravados. Em consequência, a terra tremeu violentamente, o céu escureceu como se fosse noite, o fogo lambeu as florestas, o mar galgou a terra e engoliu aldeias e cidades.

A Atlântida e toda a sua prosperidade desapareceram para sempre na imensidão do mar, mas nove dos montes mais altos dessa linda terra ficaram a descoberto. Muitos anos mais tarde essas pequenas ilhas, restos do grande continente, foram povoadas e são hoje as ilhas dos Açores que, pelo seu clima bonançoso e bom, pela beleza da sua paisagem, lembram a próspera Atlântida."

Com amor, Brenda

domingo, 23 de maio de 2021

De Livro para as Ilhas: entrevista @emcasulo

@emcasulo é uma criadora de conteúdo natural da ilha de São Miguel (arquipélago dos Açores). Será que é desta que a Patrícia vai sair do casulo e dar-nos a conhecer tudo sobre si? Descubram na pequena entrevista que lhe fizemos. 😉


1. Define-te em 3 palavras. 

Sarcástica, bem-humorada e palhaça 🤡😂

2. Como surgiu a ideia de criar o "em casulo"?

Surgiu numa fase em que estava a viver fora da ilha e as saudades me fizeram refugiar mais nos livros. Nessa altura comecei a ir muito à biblioteca local e decidi pesquisar um pouco mais sobre a comunidade livrólica no instagram. E cá estou eu 😁

3. Qual a tua leitura atual?

"Kill Creek" de Scott Thomas e "A Felicidade das Coisas Imperfeitas" de Artur Veríssimo 😊

4. Qual o teu sítio favorito para comprar livros?

Sou muito de fases. Ou gosto muito de ir às livrarias, ou encomendo tudo pela net. Mas adoro passear na secção de livros do Continente 🤭

5. Escreves a opinião literária mal acabas de ler o livro?

Nem lá perto… Escrevo quando me apetece, às vezes nem escrevo de todo.

6. Que livro recomendas sempre aos teus amigos?

Os Filhos da Droga!

7. Qual foi o último livro escrito por um(a) autor(a) açoriano(a) que leste?

Por acaso estou a ler A Felicidade das Coisas Imperfeitas de Artur Veríssimo, um autor terceirense que descobri por acaso 😊

8. Qual o teu local favorito da ilha de São Miguel?

Sete Cidades 💖

9. Dá 3 motivos para as pessoas visitarem a tua ilha!

Natureza, a águinha quentinha das termas e as queijadas da Vila! 😂


Gostaste de saber mais um pouco sobre a Patrícia? Que livros andas a ler por aí? 

Esta entrevista foi feita no âmbito do desafio "De Livro para as Ilhas", organizado com a @angiexreads, que se encontra a decorrer até dia 31 de julho e só precisas de ler livros sobre as ilhas dos arquipélagos dos Açores e Madeira para participar.

Com amor, Brenda

quinta-feira, 20 de maio de 2021

De Livro para as Ilhas: entrevista à Míriam, The Mermaid

Criadora de conteúdo literário natural da ilha de Santa Maria (Açores). Reza a lenda que começou a transformar-se em sereia mal colocou os pés nas águas de São Lourenço. Conhece mais sobre este ser mitológico nesta entrevista.


1. Apresenta-te em 3 frases.

Tenho 26 anos e, apesar de atualmente morar no Algarve, sou natural da ilha de Santa Maria. A leitura já me acompanha desde criança! Foi um vício que herdei do meu pai.

2. Como surgiu a ideia de criar um bookblog?

Sempre gostei muito de blogs e tive vários sobre várias coisas. Juntei o facto de muitas vezes não ter com quem falar de um certo livro  ao gosto que sempre tive por blogs e lá fui eu! Tive vários antes de me ficar pelo “Prólogos e Epílogos”, que hoje é o “Míriam, The Mermaid”.

3. Qual a tua leitura atual?

“Siege and Storm” da Leigh Bardugo

4. Qual o teu sítio favorito para comprar livros?

Amo uma boa promoção do Continente, não vou negar! Mas normalmente até sou mais de comprar on-line ou, quando posso passar lá, vou à Bertrand.

5. Escreves a opinião literária mal acabas de ler o livro?

Muito raramente consigo fazer isso, porque quando termino a leitura tenho mil e uma coisas na cabeça. Mas vou anotando algumas coisas à medida que vou lendo.

6. Que livro recomendas sempre aos teus amigos?

A Brenda já não me pode ouvir mais: DIVINE EVIL (Maléfico em PT-PT) da Nora Roberts. 

7. Qual o teu local favorito da ilha de Santa Maria?

A Baía de São Lourenço, na freguesia de Santa Bárbara. 

8. Dá 3 motivos para as pessoas visitarem a tua ilha!

A beleza da ilha, as pessoas, os lugares... podia ficar aqui o dia todo a falar de cada lugar lindo que há na minha ilha!


Gostaram desta entrevista? Não se esqueçam de espreitar o blog da Míriam (link aqui) ou o seu instagram (@miriamthemermaid).

Esta entrevista foi feita no âmbito do desafio "De Livro para as Ilhas", organizado com a @angiexreads, que se encontra a decorrer até dia 31 de julho e só precisas de ler livros sobre as ilhas dos arquipélagos dos Açores e Madeira.

Com amor, Brenda

segunda-feira, 10 de maio de 2021

De Livro para as Ilhas: entrevista ao autor Almeida Maia

No âmbito do desafio "De Livro para as Ilhas", organizado com a @angiexreads, decidimos entrevistar vários autores das ilhas dos Açores e Madeira. Nesta primeira entrevista publicada, ficarão a conhecer um pouco mais sobre o famoso autor de "A Viagem de Juno" (um livro de que falo muito no meu instagram: @brendafrc): o autor açoriano Almeida Maia.

1. Defina-se em 3 palavras.

Esta é a pergunta mais difícil de todas! Diria que, antes das minhas características pessoais, vêm as condições de: filho, pai e açoriano. Só depois vem o resto.

2. Escreve apenas quando está inspirado ou tem alguma rotina de escrita?

Quando a inspiração surge, encaminho-a para os meus blocos de notas, mas prefiro não depender apenas dela para escrever. Tenho uma disciplina de escrita bem definida, embora nestes tempos pandémicos a tenha colocado um pouco de parte. A prioridade tem sido o trabalho e as filhas. Naquilo a que chamaríamos de normalidade, escrevo todos os dias, de segunda a sexta.

3. Prefere escrever no papel ou no computador?

Faço apontamentos em papel, mas prefiro escrever no computador. Para o meu ritmo de trabalho, torna-se mais consistente. Mas talvez seja por uma questão de hábito, porque até tiro algum prazer do ritual da tinta sobre o papel.

4. Policial, distopia e romance foram alguns dos géneros que já escreveu. Tem algum favorito?

Sinto que estes géneros representam uma evolução de mim próprio e das minhas leituras. Li muitos policiais durante a juventude, passei à ficção científica e, hoje, dedico-me mais à leitura do romance literário. O policial é divertido de escrever, mas o romance completa-me melhor e permite-me explorar as áreas da vida que mais questiono.

5. Enquanto leitor, qual o género que predomina na sua estante?

Comecei por ter muita banda desenhada e livros de aventura juvenis, uma acumulação que foi alimentada pela minha mãe. Depois, a coleção Vampiro e vários romances policiais, sobretudo do Rex Stout. Acumulei as histórias do H.G. Wells e de Hemingway, além dos grandes romances, claro. O romance deverá estar em predominância, mas a competir com a não-ficção. Também consumo muitos temas de História, Filosofia, Biografia e Psicologia.

6. Qual o seu sítio favorito para comprar livros?

Tento comprar o máximo possível em livrarias locais. Há um prazer incomparável em folheá-los no ato da escolha. Alguns títulos muito específicos, ou difíceis de encontrar, obtenho-os através da internet.

7. Que livro escrito por um(a) autor(a) açoriano(a) nos recomenda vivamente?

É difícil eleger apenas um, mas como sou apologista de que ler Nemésio é fundamental para se conhecer a realidade açoriana, Corsário das Ilhas talvez seja um bom começo.

8. Qual o seu lugar favorito da ilha de São Miguel? Esse sítio já o inspirou de alguma forma na sua escrita?

As lagoas do Fogo e das Sete Cidades são as paisagens que mais me emocionam em São Miguel, mas toda a costa é impressionante. Os lugares junto ao mar servem-me de inspiração para a escrita, aliás, a geografia açoriana está presente em todos os meus trabalhos.

9. Dê-nos 3 motivos para visitar a sua ilha.

Daria como principal motivo as paisagens e a possibilidade de ligação com a natureza, que tanta falta nos faz atualmente. Em segundo lugar, as pessoas e a forma calorosa de receber. Por último, mas não menos importante, a riquíssima gastronomia, sem sombra de dúvida.

10. Deixe umas últimas palavras a quem lê esta entrevista. 

Muitas vezes perguntam-me de que forma se pode apoiar os escritores e a nossa literatura. Eu costumo dizer que não é apenas comprando os seus livros, embora isso seja importante, por motivos óbvios. A divulgação é essencial: passar a palavra, classificar e comentar os títulos nos sites da especialidade, apoiar nas redes sociais, enfim. Todos os pequenos gestos contam. E isso leva-me a congratular-vos por esta iniciativa. É um contributo valiosíssimo!

Foto da Lagoa do Fogo: @natureshots.rsa

Espero que tenham gostado desta pequena entrevista a um autor açoriano que descobri há pouco tempo, mas tenho adorado cada livro! 


Com amor, Brenda

domingo, 2 de maio de 2021

De Livro para as Ilhas: o Projeto Sensibilizar

No post de hoje no âmbito do projeto "De Livro para as Ilhas", organizado com a @angiexreads do blog The Little Angie, venho apresentar-vos o Projeto Sensibilizar.

Este Projeto utiliza a literatura para sensibilizar a sociedade para a inclusão de crianças com necessidades educativas especiais.

Cada livro infantil dedica-se a transmitir uma mensagem sobre um tema definido, onde são envolvidas crianças (com ou sem necessidades educativas especiais) no processo de construção do livro, nomeadamente, na sua ilustração.

Foi através da participação da minha sobrinha no livro "Pena de Pássaro" (2018), dedicado ao tema da Hiperatividade, que fiquei a conhecer o trabalho de Flávia Medeiros, a responsável do projeto.

“Pena de Pássaro” conta com ilustrações de treze crianças marienses do 1.º ciclo do ensino básico e foca-se na hiperatividade, mas vai muito além disso! Fala-nos também em superstições, compreensão e o amor aos animais.

Além do livro em que a minha sobrinha participou, fiquei a conhecer outros títulos da coleção do Projeto Sensibilizar:

- Orvalho (Deficiência Auditiva);

- Especialmente (Dislexia e Discalculia);

- Princesa sobre Rodas (Deficiência Motora);

- Grãozinho de Arroz (Deficiência Visual).

Entretanto, sei que já foram lançados mais dois livros do projeto, o Cúpulas (2019), dedicado à Síndrome de Tourette, e o Zuim (2019), que desenvolve o tema da sobredotação. Além disso, no ano passado, como forma de angariar fundos para o Projeto Sensibilizar, Flávia lançou ainda o livro "Âmago", que se foca nas diferenças individuais de cada pessoa.

É de louvar esta iniciativa da Flávia que ao envolver não só as crianças, como também os adultos, cria um ambiente de aprendizagem magnífico, transmitindo de uma forma mágica uma mensagem de compreensão e tolerância sobre alguns assuntos que ainda hoje são muitas vezes tratados com vergonha e incompreensão.

Com amor, Brenda

sábado, 1 de maio de 2021

Troca de Livros - Projeto De Livro para as Ilhas

Começa hoje, dia 1 de maio, o De Livro para as Ilhas, um desafio dedicado à literatura que se faz nas e sobre as ilhas dos Açores e Madeira!

 

Nós bem vos avisamos quando anunciamos o desafio para começarem a fazer a vossa mala virtual. Hoje temos o primeiro ponto no itinerário: uma troca de livros ilhas-continente!

Sabemos que, apesar de existir muita vontade para participar neste tipo de desafios, nem sempre as pessoas têm os livros necessários para o fazer.

E é aqui que nós, insulares (que seguramente temos e valorizamos a literatura das nossas magníficas ilhas), vamos ajudar os continentais a saber o que podem ler para o desafio. Convido-vos, meus amigos insulares, não só a partilharem recomendações, como também a juntarem-se a nós nesta troca de livros que permitirá enviar a literatura que é feita nas nossas ilhas para estantes além mar!

Então, como é que a troca decorrerá? Os insulares que se inscrevam NESTE FORMULÁRIO enviam livros dos seus arquipélagos para os continentais inscritos na troca (cujo formulário será aberto no dia 8 - vocês já vão perceber porquê) e os continentais enviam um livro escrito/passado no seu distrito.


Regras:

1. Têm que enviar um livro novo ou usado (desde que em boas condições);

2. O livro tem que ir acompanhado, preferencialmente, por um postal da vossa zona (comprado ou feito por vocês, e caso não seja possível nenhuma das opções, enviem uma cartinha), a explicar o motivo pelo qual mandam aquele livro em particular;

Atenção: O número de vagas para os participantes Continentais dependerá do número de Insulares inscritos na troca, por isso, as inscrições serão por fases:

1/05 a 7/05 - Inscrições dos Insulares (AQUI);

8/05 a 14/05 - Inscrições dos Continentais (formulário será aberto dia 8).

Assim, com esta troca os continentais enriquecem as suas estantes com livros das ilhas e os insulares enriquecem-nas com livros de autores do continente. Ficamos todos a ganhar!

Podemos contar contigo neste primeiro desafio desta aventura "De Livro para as Ilhas"?

Com amor, Brenda