quarta-feira, 28 de março de 2018

8 consequências da exposição nas redes sociais


consequências

1. Falso conhecimento da pessoa

Tu conheces apenas uma parte dela, o que ela posta, não o que ela é. Não sabes se por detrás daquele sorriso existe uma alma em sofrimento, não sabes se por trás daquela vida perfeita, existem inúmeras falhas e erros...

2. Deduções

Há sempre alguém que acha que sabe mais do que tu, que sabe da tua vida melhor do que tu e há aquele que conta a tua vida a terceiros, porque não tem vida sua para se entreter.


Na boca destes fundamentalistas todas as tuas palavras, fotos, etc. vão ser distorcidos em prol dum argumento ou criação de um "tu alternativo", em que és do jeito que a pessoa interpreta e não da maneira que realmente és.

3. Inveja/ Ódio gratuitos 

Não é que as pessoas já não tivessem inveja antes da existência das redes sociais, mas com meios de fácil acesso têm mais oportunidade para se meterem na vida dos outros e de desejar o que o outro tem. E isto acontece porque tem acesso à vida privada, tem a oportunidade de ver o sucesso da pessoa mais de perto e isso gera um ciclo vicioso na pessoa que vê.


Inveja branca é uma coisa. Ódio gratuito outra completamente diferente.


4. Os super-heróis tornam-se, subitamente, reais.

Atrás de um ecrã toda a gente é corajosa, cheia de ideias, argumentos e opiniões. Acaba por se criar uma imagem "ideal" da pessoa.


O mesmo se passa com os "super-heróis" que só destilam ódio nos comentários sem sequer criticarem de forma construtiva.


5. Críticas

Há quem pense que as críticas estão relacionadas com o ponto anterior. Por vezes sim, outras não. E é preciso também saber diferenciar as duas coisas: quando é construtiva e quando se trata duma estratégia para te tirar o sorriso.


Por outro lado, por se tratar dum meio fácil e com a tal distribuição do ódio gratuito pode haver a tal distribuição de ódio gratuito aliado ao fundamentalismo onde se junta a mediocridade de argumentos do tipo "Vejo o que publicas, sei quem és".


6. Menos contacto 

Com a inovação das redes sociais são construídas relações virtuais que podem acabar lentamente com o contacto físico. Estamos tão preocupados em querer manter quem está longe por perto que acabamos por nos afastar de quem está perto de nós naquele momento.


7. Ansiedade

Já poucos vivem o momento sem tirar pelo menos uma foto para colocar no facebook, instagram, etc.


Há pessoas que entram em esgotamento para manterem o feed do instagram organizado ou, pior, perfeito. Para algumas pessoas, os gostos e comentários nas redes sociais são tudo. São tanto que acabam por definir quem são.


Mas os gostos não te definem. Tu não tens que te encaixar ou atingir um suposto perfeccionismo. A nossa essência é o nosso melhor marketing.


8. Plágio

Qualquer um pode tentar plagiar os teus textos, fotos, ideias. Por isso protege-te sempre disso.

quinta-feira, 22 de março de 2018

A Última Carta de Amor por Jojo Moyes

A Jojo Moyes já nos habituou a histórias de amores incríveis. Este livro não é exceção.

Neste romance existem duas histórias de amor que se desenvolvem em tempos diferentes. Um amor datado de 1960, onde Jennifer e Boot são amantes proibidos. Ele um jornalista, ela casada com um magnata de um mineral recém-descoberto.

Jenny e Boot representam todos os amores que por um motivo ou outro são impossíveis.


Até que o deixam de ser...


40 anos depois do amor de Jenny e Boot, Ellie, uma repórter, é apaixonada por John um escritor casado que, para surpresa de Ellie apesar de possuir o dom da palavra nos seus livros, com ela só é capaz de escrever SMS enigmáticas.


A vida amorosa de Ellie é uma confusão e ao encontrar uma pasta com cartas de amor datadas de 1960, corre em busca desse amor avassalador que lhe pode dar as respostas para solucionar a sua própria vida amorosa.


Foi o primeiro livro que li desta escritora, apesar de conhecer histórias de outros (shame on me por ver o filme e sipnoses dos livros mas nunca ter efetivamente comprado os livros), e devo admitir que fiquei MUITO impressionada com a escrita dela.

Jojo Moyes apresenta-nos este amor excecional de uma forma impressionante e, por isso, recomendo vivamente a leitura deste romance.

No fim deste livro percebemos que o amor vence tudo. Que um amor verdadeiro cura todas as feridas e ultrapassa todos os obstáculos.

O verdadeiro amor não tem idade, não tem profissão, não tem tempo certo, não tem maneira fixa de ser. Para o amor só existem duas coisas essenciais: o tu e o eu, seja em que década for.


terça-feira, 20 de março de 2018

1 Ano Sem The Vampire Diaries

O último episódio de The Vampire Diaries foi emitido a 10 de Março de 2017. Um ano. Um ano sem Elena, sem Damon, sem Bonnie e sem o meu querido Stefan!

Um ano sem todas essas personagens incríveis, mas seguramente um ano de muitas lágrimas a ver os vídeos de ship no youtube, como este:




Não, esperem! Vejam este também e chorem comigo ao ouvir:



8 temporadas, 171 episódios e 1 ano depois de ter acabado ainda shipo Stelena! 

OK Delena não é terrível, mas quem não quer um Stefan na sua vida?


Se já superei o final? NEM PENSAR! O post que escrevi sobre o final da série (que podem ver AQUI) ainda se mantém. Houve muita coisa que não achei correta, mas não foi por isso que odiei.

Ao longo deste ano surgiram inúmeros boatos de que iria haver o regresso da série para uma 9ª Temporada mas nada foi confirmado pela CW.

Se eu quero muito uma nova temporada? Admitamos, que verdadeiro fã não quer?? Mas a realidade é que é melhor deixarem a série assim do que fazerem um regresso que irá ficar aquém da expectativas!

Enfim, é ir revendo vezes e vezes sem conta os episódios da série, lendo os livros da série e... Vendo The Originals, o spin-off desta série, cuja estreia do primeiro episódio da última temporada será transmitido no dia 20 de Abril.

E vocês sabiam que tudo aponta para a participação da personagem Caroline na última temporada de The Originals?




Entretanto deixo-vos o trailer de The Originals e a minha música preferida de TVD. E nunca se esqueçam... "Take on the World"! ;)







sexta-feira, 2 de março de 2018

13 Reasons Why | Vamos falar de assuntos sérios




Hannah Baker decidiu pôr um ponto final da sua vida. Ninguém sabe porquê. Até que Clay recebe uma caixa de sapatos enviada pelo seu amor platónico, Hannah. Nessa caixa existem 13 cassetes, uma para cada "porquê" de Hannah ter decidido suicidar-se.


Esta série mostra que nunca sabemos quando uma pessoa está a atingir o limite da bagagem emocional que consegue suportar. 

A série é muito complexa e faz-nos encarar a realidade: um dia podes ser vítima, outro dia o porquê.

É uma série intensa? Sim. Pode ser o gatilho para pessoas com algum distúrbio ou perturbação emocional? Definitivamente!

Há pessoas que dizem que a Hannah não tinha motivos nenhuns para se suicidar. Mas a realidade é que nós nunca sabemos o quanto alguém sofre até cometer um ato destes. Não sabemos como uma pessoa se sente e não podemos julgar o sofrimento do outro por aquilo que nós supomos que aguentaríamos. Porque nós não estamos no lugar do outro.

Para cometer um ato assim é preciso MUITO sofrimento! 

Se as pessoas sucumbem ao derradeiro sofrimento e batem no fundo é porque foram fortes durante muito tempo. Aguentaram tanto que há um dia em que não há mais ponto de retorno e pensam que a sua única saída é aquela que é derradeira e irreversível...

Por vezes as pessoas tomam estas medidas e só depois os que a rodeiam pensam "Eu podia ter feito algo! Como é que não me apercebi que algo estava errado". Ou então se são salvos a tempo são rotulados como "Só queria chamar à atenção!". 

Chega! Estes assuntos são graves e devem deixar de ser um tabu na sociedade! Depressão, ansiedade, tentativas de suicídio e mil e um distúrbios devem ser encarados como algo sério e não tratados de forma insensível e céptica.

Só sabe do sofrimento quem passa por ele.

CHEGA DE FALSIDADES E JULGAMENTOS! Nem toda a gente é igual e nem todos conseguem suportar as mesmas coisas.

A verdade é que nem sempre se consegue evitar estas situações, mas é também verdade que se olhássemos mais para quem nos rodeia talvez se conseguisse ver o sofrimento que espelham todos os dias nos seus olhos.

Porque o sorriso é efémero, o sorriso só lá está quando a pessoa sabe que está a ser observada. Quando a pessoa pensa que se mostrar sofrimento será julgada e não ajudada.

Há que notar os microtraços de tristeza. Há que olhar e ver realmente a pessoa!

Há que evitar ser um porquê, alguém que não se importa ou simplesmente alguém que fechou os olhos ao ver que a pessoa que está ao seu lado não está bem e é demasiado complicado lidar com a bagagem de alguém.

Há que abrir os olhos e ser o Porquê de alguém querer viver.

Sê um "porquê" bom.