domingo, 13 de janeiro de 2013


    A vida é feita de pequenos pormenores. O amor vive nos pequenos gestos. A amizade vive dos momentos partilhados. 
      Nos pormenores residem os sentimentos, pois são essas pequenas coisas que demonstram o que vai no coração das pessoas, o que verdadeiramente está por trás das palavras bonitas, por trás dos discursos floreados.
      As pequenas atitudes são os alicerces de todas as relações que estabelecemos.
Brenda Cabral
(13-01-2013)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


      Tudo o que sei é que ninguém é perfeito, ninguém consegue manter aquela primeira impressão, seja ela boa ou má.
      Tudo o que sei é que algum dia irás acabar por magoar alguém que adoras.
      Tudo o que sei é que o amor dura para sempre, não digas que é mentira porque é a verdade, a mais simples e pura verdade. O amor é eterno, sei que mesmo que o mundo acabe amanhã, eu vou amar a minha sobrinha, os meus pais, o meu irmão e a minha melhor amiga para sempre. Não serei apenas um cadáver a apodrecer na Terra, serei uma alma que amou e deu tudo de bom que podia dar.
      Sei que por mais voltas que o mundo der, quando eu disser a palavra "Amo-te" a alguém, olhando nos olhos, é porque é mesmo sentido, não um simples cliché.
      Sei que o que Ele reservou para mim foi-me destinado mesmo antes de eu ter nascido e que estas meras decepções são apenas isso, decepções...
      Sei que se lutarmos por aquilo que ambicionamos e que se jogarmos limpo sairemos sempre vencedores.
      Tenho a certeza que tudo vai correr bem, que o mundo vai continuar a girar mesmo que a dor nos atinja da pior maneira possível...


Brenda C.
(11-01-2013)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A queda de um anjo


        Hoje bailei. Dancei com suavidade e firmeza, fiz a minha magia. 
       Apesar de não ter olhado para o público sei que havia quem fingisse que gostava do que eu fazia, sei que havia quem rezasse para que eu caí-se e também sei que havia pessoas que não tiravam os olhos de mim, que temiam pestanejar e perder algum dos meus movimentos. Caí, tal como queria a maior parte dos que me observavam. Caí com uma suavidade tal que parecia a queda de um anjo. Pareceu ter sido a queda emocional da personagem, não a minha. Improvisei, fingi que fazia parte da coreografia, parte da história daquele "outro eu" que habitava dentro de mim. Ninguém reparou... O bailado continuou e não é por ter caído que desanimei. Continuei a dançar com determinação. Quando o bailado acabou vim para casa realmente satisfeita. O importante não foi ter caído, mas sim ter improvisado. É isso que nos torna únicos neste "novo mundo".
       Aquele que tem a capacidade de improvisar, de agir sem seguir o "manual de instruções" é aquele que é louvado, que tem carácter individual.

 Sou uma pessoa, não um robô.
Brenda Cabral :)
(9-01-2013)