domingo, 10 de abril de 2022

Lovestar de Andri Snaer Magnason - #projetosetediasde Distopias

#projetosetediasde Distopias - um projeto co-organizado @miriamthemermaid 


Lovestar - Uma distopia que abandonei após 60 páginas 😬

Sinopse: Num futuro próximo, a empresa LoveStar controla todos os aspetos da vida humana, incluindo o amor e a morte. Os seres humanos vivem agora «sem fios», o que dá rédea solta ao consumo, à tecnologia e à ciência. O serviço da REMORSOS permite eliminar dúvidas sobre caminhos que não foram seguidos, os mortos são lançados em foguetões para o espaço, de maneira a poderem regressar à Terra em todo o esplendor e o programa da inLove junta os casais perfeitos.

Ingriði e Sigríður não foram calculados para ficarem juntos, mas estão convictos de que se trata de uma mera formalidade. Mas quando a inLove une Sigríður a outra pessoa, a utopia que criaram começa a desmoronar-se. Uma visão do futuro em que o marketing e a tecnologia governam o mundo, sem nunca conseguir contudo eliminar definitivamente o amor e a ânsia de viver.
A premissa parece-me boa, mas até onde li não me senti nada agarrada à história e na altura não consegui continuar.

Está ali de parte há uns 3 anos na boa, mas ultimamente sinto-me tentada a recomeçá-lo apenas para saber que rumo a história terá.

Alguém que tenha lido este livro e gostado que ache "passa além dessas 60, tens mesmo que ler!!" ? 😊😹

Com amor, Brenda

quinta-feira, 7 de abril de 2022

A História de uma Serva / The Handmaid’s Tale - #projetosetediasde

#projetosetediasde Distopias - um projeto co-organizado @miriamthemermaid 


Compra esta novela gráfica: WOOK Bertrand

Confesso que quando li A História de uma Serva de Margaret Atwood pela primeira vez não fui conquistada pela sua escrita. Achei a escrita um pouco confusa, mas gostei muito das reflexões que esta história trazia.

Não posso dizer que gostei da história em si. Talvez o termo para descrever “A História de uma Serva” seja "intrigada" ou "receosa" ao mesmo tempo que "revoltada", por ser algo que facilmente conseguiria acontecer fruto da disseminação de ideias extremistas que cada vez mais são disseminadas em todo o mundo (e considerando que, se esta história se concretizasse, nunca seriam os homens brancos cis heteros a ter seus direitos básicos retirados).

Depois de terminar o livro parecia que a história não descolava de mim, não me saía da cabeça. E por isso quando encontrei a série, vi-a a medo, sabendo que iam dar vida a todas as partes horríveis que a minha imaginação não se permitiu alongar muito ao ler o livro (para bem da minha saúde mental). 

Depois de ver a série houve toda uma revolução dentro de mim, uma consciência da minha posição enquanto não privilegiada e também enquanto privilegiada por ser mulher branca padrão.

Vejo os episódios da série religiosamente quando saem, li Os Testamentos quando saiu em Portugal e amei o desenrolar da história e as novas reflexões que me trouxe.

Recentemente comprei esta novela gráfica para me fazer companhia enquanto espero pela última temporada da série (pelo menos ouvi zum-zuns que é a última).

Já leste algum dos livros da Margaret Atwood que falei? Que outros livros recomendas desta autora?

Para quem não conhece a história, deixo a sinopse do primeiro livro:

Sinopse: Uma visão marcante da nossa sociedade radicalmente transformada por uma revolução teocrática. A História de Uma Serva tornou-se um dos livros mais influentes e mais lidos do nosso tempo.

Extremistas religiosos de direita derrubaram o governo norte-americano e queimaram a Constituição. A América é agora Gileade, um estado policial e fundamentalista onde as mulheres férteis, conhecidas como Servas, são obrigadas a conceber filhos para a elite estéril.

Defred é uma Serva na República de Gileade e acaba de ser transferida para a casa do enigmático Comandante e da sua ciumenta mulher. Pode ir uma vez por dia aos mercados, cujas tabuletas agora são imagens, porque as mulheres estão proibidas de ler. Tem de rezar para que o Comandante a engravide, já que, numa época de grande decréscimo do número de nascimentos, o valor de Defred reside na sua fertilidade, e o fracasso significa o exílio nas Colónias, perigosamente poluídas. Defred lembra-se de um tempo em que vivia com o marido e a filha e tinha um emprego, antes de perder tudo, incluindo o nome. Essas memórias misturam-se agora com ideias perigosas de rebelião e amor.

 

Com amor, Brenda