Sinopse:Ambition will fuel him.Competition will drive him.But power has its price.It is the morning of the reaping that will kick off the tenth annual Hunger Games. In the Capitol, eighteen-year-old Coriolanus Snow is preparing for his one shot at glory as a mentor in the Games. The once-mighty house of Snow has fallen on hard times, its fate hanging on the slender chance that Coriolanus will be able to outcharm, outwit, and outmaneuvre his fellow students to mentor the winning tribute.The odds are against him. He's been given the humiliating assignment of mentoring the female tribute from District 12, the lowest of the low. Their fates are now completely intertwined - ; every choice Coriolanus makes could lead to favour or failure, triumph or ruin. Inside the arena, it will be a fight to the death. Outside the arena, Coriolanus starts to feel for his doomed tribute... and must weigh his need to follow the rules against his desire to survive no matter what it takes.
Informativo. Lento. Aquém das expectativas.
Com estas palavras resumo o livro que, para mim, era o mais aguardado do ano.
Lançado a 19 de maio, este era o livro que todos os fãs dos Hunger Games esperavam e que prometia trazer novidades e mais ação focada no ainda tão desconhecido mundo de HG.
Quem criou os HG? Sempre tiveram este formato? Terá sido o Snow sempre aquele tirano que conhecemos na trilogia? Ou melhor, será este livro uma tentativa de humanização de mais um vilão?
Honestamente senti que o livro ficou bem aquém do esperado. Apesar da quantidade de informação e pistas que nos vão sendo dadas senti que o livro foi aborrecido a maior parte do tempo.
The Ballad of Song Birds and Snakes é dividido em três partes e a certa altura começa a 10.º edição dos Jogos da Fome. E é aí que percebemos a grande diferença destas primeiras edições para a edição 74 em que a Katniss e o Peeta participaram.
E percebemos porque é que o Snow odeia tanto a Katniss...
Estes são os primeiros HG em que há mentores e em que se tenta criar formas de atrair a público a assistir a este espetáculo doentio. E uma das partes mais interessantes foi precisamente essa: perceber como até o próprio Snow foi moldado e ajudou a moldar os Jogos até ao que eles se tornaram, sendo que no início nem ele próprio sabia o real propósito dos Jogos da Fome.
O livro é aborrecido por um lado, porque, claro, não estamos a ler a narrativa contada por um tributo em risco de vida na arena, mas da perspectiva de um mentor, um menino privilegiado do Capitólio que nada mais tem a perder do que a sua reputação e, por isso, a história avança a um ritmo diferente do da trilogia.
Para um livro que prometia um regresso fenomenal deste mundo e para o qual já há confirmação de adaptação cinematográfica, devia ter incluído cenas que nos fizessem temer pelas personagens e de certa forma nos mostra-se uma evolução mais evidente do Snow. Daquilo que percebi não houve propriamente um ponto de viragem da personagem, ele simplesmente sempre foi assim no seu âmago.
Uma boa parte inicial do livro tenta convencer-nos que a situação dele é compreensível, com todos os problemas da sua família e o seu historial, mas não há como enganar. Dá para perceber perfeitamente, pelas atitudes inconsistentes dele, que ele sempre foi psicopatazinho e só precisou de uns empurrões para começar a inchar o ego e evoluir para o tirano em que se tornou.
Este livro só veio confirmar a raiva que o Snow me dá. Consegue não ter coração e ao mesmo tempo fingir que o tem (mas para quem leu HG já sabe que não se deve iludir, não nos deixamos iludir pelas suas atitudes queridas). A certa altura ele toma uma atitude que me emocionou... de raiva, DE RAIVA! Já esperava que ele fosse "todo Capitólio", mas dói ver que ele só se preocupa consigo mesmo a toda a hora. E penso que era mesmo esse o objetivo da Suzanne Collins: falhar epicamente em humanizar este vilão, porque não há forma de justificar as ações dele. Cornelius Snow faz tudo a pensar em si e no nome da família.
Se vocês soubessem o drama que foram as primeiras 10 páginas por causa de uma t-shirt para ele levar para a cerimónia de atribuição de mentorias... Foi aí que percebi que as tentativas de o humanizar e de o compreendermos iam ser falhadas.
O pior deste livro é teres que o ler da perspetiva de um personagem com o qual não te conectas e esperas que morra (mas que sabes que não morre porque isto é uma prequela e o demónio dura mais umas décadas). O que me fez avançar no livro foram as pequenas coisas que vão sendo contadas e que, como fã dos Hunger Games, me vão alimentando a curiosidade (e o resultado disso é a quantidade de post-it's que gastei!).
Sobre a Lucy Gray, a miúda de quem ele foi mentor, confesso que a minha primeira impressão não foi das melhores, mas depois de descobrir a sua história e o porquê de ter agido assim na Ceifa, fiquei fã dela! Gostei muito da evolução desta personagem (tal como gostei da evolução consistente do Sejanus, outro moço que foi mentor).
Não me interpretes mal, se és fã desta saga vais adorar as pequenas coisas que te são dadas e consegues associar a momentos chave da trilogia, mas entra no livro sem grandes expectativas.
E este fim?? Fiquei de boca aberta com o final, completamente chocada, mas continuou sem mudar a minha opinião de todo o livro...!
Classificação: ★★★☆☆ (3,5 estrelas)
Com amor, Brenda
In English now:
Informative. Slow. Did not fullfill my expectations.
With these words I summarize the book that, at least for me, was the most awaited of the year.
Published on May 19th, this was the book that all Hunger Games fans expected and that promised to bring news and more action focused on the still-unknown world of HG.
Who created the HG? Have it always had this format? Was Snow always the tyrant we knew in the trilogy? Or rather, is this an attempt to humanize this villain?
I honestly felt that the book was far below expectations. Despite the amount of information and clues given to us, I felt that the book was boring most of the time.
The Ballad of Songbirds and Snakes is divided into three parts and at a certain time occurs the 10th edition of the Hunger Games. And that's when we realized the big difference of these first editions relatively to the 74th edition in which Katniss and Peeta participated.
And we understand why Snow hates Katniss so much ...
These are the first HG in which there are mentors and they are trying to create ways to attract public to watch this sick spectacle. And one of the most interesting parts was precisely this: realizing how even Snow himself was shaped and helped to shape the Hunger Games up to what they became, even though at first he didn't even know the real purpose of the Hunger Games.
The book is boring on the one hand, because, of course, we are not reading the narrative told by a life-threatening tribute in the arena, but from the perspective of a mentor, a privileged Capitol boy who has nothing more to lose than the its reputation and, therefore, history advances at a different pace from the trilogy.
For a book that promised a phenomenal return from this world and for which there is confirmation of a film adaptation, it should have included scenes that made us fear for the characters and it should have shown us a more evident evolution of Snow. From what I realized there wasn't exactly a turning point for this character, he was evil from his core.
A good part of the initial book tries to convince us that his situation is understandable, with all the problems of his family and his history, but there is no mistaking it. You can see perfectly, by his inconsistent attitudes, that he was always a little psychopath and only needed a few shakes to start to inflate his ego and evolve into the tyrant he became.
This book only confirmed my anger towards Snow. He manages not to have a heart and at the same time pretend to have it (but for those who have read HG, we are not deceived by his sweet atitudes). At a certain point he has an attitude that moved me ... with anger, ANGER! I already expected him to be "all Capitol boy", but it hurts to see that he only cares about himself all the way. And I think that was exactly the Suzanne Collins's goal: to epically fail to humanize this villain, because there is no way to justify his actions. Cornelius Snow does everything thinking about himself and his family name.
If only you knew the drama that was the first 10 pages because of a t-shirt he was going to wear at the mentoring assignment ceremony... That was when I realized that the attempts to humanize and understand him were going to be unsuccessful.
The worst part of this book is that you have to read it from the perspective of a character you don't connect with and expect to die (but you know he will not die because this is a prequel and the demon lasts a few more decades). What made me go forward in the book were the little things that are being told and that, as a Hunger Games fan, feed my curiosity (and the result was a lot of post-its spent).
About Lucy Gray, the girl he mentored, I confess that my first impression was not the best, but after discovering her story and why she acted like that at Reapping, I became a fan of her! I really liked the evolution of this character (as I liked the consistent evolution of Sejanus, another young man who was a mentor).
Don't get me wrong, if you are a fan of the Hunger Games trilogy you will love the little things that are given to you in this book and you can associate them with key moments in the trilogy, but start reading the book without high expectations.
And this end ?? I was amazed at the ending, completely shocked, but it continued without changing my opinion of the whole book ...!
Rating: ★★★☆☆ (3,5 stars)
With love, Brenda :)
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