Sinopse:A repórter Diana Marcum está a sofrer uma crise. Envolvida por uma tristeza pessoal há muito enterrada - e com a sua carreira parada - descobre um grupo incomum de imigrantes que moram na zona rural da Califórnia. Ela segue-os, na sua viagem anual de regresso às remotas ilhas dos Açores, onde os touros correm pelas ruas, existem vulcões ativos e as pessoas inventam festas para combater a saudade - um sentimento tão profundo que a palavra não tem tradução para outros idiomas.Uma viagem pelas ilhas dos Açores, onde a repórter Diana Marcum, com a companhia do seu labrador Murphy, descobre que ainda existem coisas pelas quais anseia - e uma delas poderá ser um amor inesperado.
Se esperam que este seja um daqueles livros de viagens, quase como um guia gastronómico ou cheio de lugares tipicamente turísticos, não se iludam.
A Décima Ilha é sim um livro sobre viagens, mas não propriamente de viagens por sítios físicos, mas por pessoas. Conhecemos as histórias de emigrantes que todos os anos retornam à ilha mãe e conhecemos a autora que cresceu espiritualmente e se tornou numa açoriana de coração. 💙
Gostei muito do livro, mas enquanto açoriana, gostava que ela se envolvesse mais com o sítio, que tivesse descrito mais a ilha, se tivesse envolvido mais com as pessoas da Terceira e não se baseasse apenas em ouvir pedaços das suas histórias. Mas também entendo que ela não é propriamente uma turista "normal", ela não veio visitar pelo sítio em si, veio perceber o fenómeno que move estas pessoas a regressar todos os anos. Diana faz um papel de observadora e o seu dom é ouvir e recolher histórias que as pessoas estão dispostas a contar.
A Décima Ilha é uma tentativa de mostrar como é um verão para os emigrantes e é um relato cru, sem descrições desnecessárias, do que é o regresso a casa de pessoas que tiveram que ir para longe procurar uma vida melhor.
Este livro só provou uma coisa: quem visita as ilhas leva um bocadinho de nós e deixa um pouco de si aqui.
Não há hipótese, quem nos visita fica tão dependente de um regresso como um toxicodependente à espera da próxima dose! Mas venham é aos Açores, ok? Que esse seja o vosso vício!
Agradeço à Cultura Editora pela cedência do exemplar!
Aviso Legal: Este livro foi-me enviado pela editora em troca de uma resenha honesta. Todas as opiniões expressas nesta resenha são completamente minhas.
Classificação: ★★★★☆ (4/5)
Com amor, Brenda
In English:
Synopsis:From a Pulitzer Prize–winning writer comes an exuberant memoir of personal loss and longing, and finding connection on the remote Azorean Islands of the Atlantic Ocean.Reporter Diana Marcum is in crisis. A long-buried personal sadness is enfolding her—and her career is stalled—when she stumbles upon an unusual group of immigrants living in rural California. She follows them on their annual return to the remote Azorean Islands in the Atlantic Ocean, where bulls run down village streets, volcanoes are active, and the people celebrate festas to ease their saudade, a longing so deep that the Portuguese word for it can’t be fully translated.Years later, California is in a terrible drought, the wildfires seem to never end, and Diana finds herself still dreaming of those islands and the chuva—a rain so soft you don’t notice when it begins or ends.With her troublesome Labrador retriever, Murphy, in tow, Diana returns to the islands of her dreams only to discover that there are still things she longs for—and one of them may be a most unexpected love.An Amazon Charts Most Read book.
If you expect this to be one of those travel books, almost like a gastronomic guide or full of typical tourist places, make no mistake, it isn't.
The Tenth Island is indeed a book about travelling, but not exactly travelling through physical places, but by people. In this book we discover the stories of emigrants who return to the mother island every year and we get to know the author who grew up spiritually and became an Azorean at heart. 💙
I really liked the book, but as an Azorean, I would like it to be more involved with the island itself, I would loved to have read more descriptions about the island itself, to have been more involved with the people of Terceira and not to rely solely on listening to pieces of their stories. But I also understand that Diana is not exactly a "normal" tourist, she did not come to visit the place itself, she came to understand the phenomenon that moves these people to return every year. Diana is an observer and her gift is to listen and collect stories that people are willing to tell.
The Tenth Island is an attempt to show what a summer is like for emigrants and is a raw report, without unnecessary descriptions, of what it is like to return home to people who had to go far away to look for a better life.
This book proved just one thing: anyone who visits this islands takes a little bit of us and leaves a little bit of himself/herself here.
There's no chance, whoever visits us is as dependent on a return as a drug addict waiting for the next dose! But come to the Azores, ok? May this be your addiction!
I would like to thank Cultura Editora for providing the copy!
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