8 consequências da exposição nas redes sociais

1. Falso conhecimento da pessoa

Tu conheces apenas uma parte dela, o que ela posta, não o que ela é. Não sabes se por detrás daquele sorriso existe uma alma em sofrimento, não sabes se por trás daquela vida perfeita, existem inúmeras falhas e erros...

2. Deduções

Há sempre alguém que acha que sabe mais do que tu, que sabe da tua vida melhor do que tu e há aquele que conta a tua vida a terceiros, porque não tem vida sua para se entreter.

Na boca destes fundamentalistas todas as tuas palavras, fotos, etc. vão ser distorcidos em prol dum argumento ou criação de um "tu alternativo", em que és do jeito que a pessoa interpreta e não da maneira que realmente és.

3. Inveja/ Ódio gratuitos 

Não é que as pessoas já não tivessem inveja antes da existência das redes sociais, mas com meios de fácil acesso têm mais oportunidade para se meterem na vida dos outros e de desejar o que o outro tem. E isto acontece porque tem acesso à vida privada, tem a oportunidade de ver o sucesso da pessoa mais de perto e isso gera um ciclo vicioso na pessoa que vê.

Inveja branca é uma coisa. Ódio gratuito outra completamente diferente.

4. Os super-heróis tornam-se, subitamente, reais.

Atrás de um ecrã toda a gente é corajosa, cheia de ideias, argumentos e opiniões. Acaba por se criar uma imagem "ideal" da pessoa.

O mesmo se passa com os "super-heróis" que só destilam ódio nos comentários sem sequer criticarem de forma construtiva.

5. Críticas

Há quem pense que as críticas estão relacionadas com o ponto anterior. Por vezes sim, outras não. E é preciso também saber diferenciar as duas coisas: quando é construtiva e quando se trata duma estratégia para te tirar o sorriso.

Por outro lado, por se tratar dum meio fácil e com a tal distribuição do ódio gratuito pode haver a tal distribuição de ódio gratuito aliado ao fundamentalismo onde se junta a mediocridade de argumentos do tipo "Vejo o que publicas, sei quem és".

6. Menos contacto 

Com a inovação das redes sociais são construídas relações virtuais que podem acabar lentamente com o contacto físico. Estamos tão preocupados em querer manter quem está longe por perto que acabamos por nos afastar de quem está perto de nós naquele momento.

7. Ansiedade

Já poucos vivem o momento sem tirar pelo menos uma foto para colocar no facebook, instagram, etc.

Há pessoas que entram em esgotamento para manterem o feed do instagram organizado ou, pior, perfeito. Para algumas pessoas, os gostos e comentários nas redes sociais são tudo. São tanto que acabam por definir quem são.

Mas os gostos não te definem. Tu não tens que te encaixar ou atingir um suposto perfeccionismo. A nossa essência é o nosso melhor marketing.

8. Plágio

Qualquer um pode tentar plagiar os teus textos, fotos, ideias. Por isso protege-te sempre disso.

8 consequences of exposure in social networks

1. False knowledge of the person

You know only a part of her, what she poses, not what she is. You do not know if behind that smile there is a soul in suffering, you do not know if behind that perfect life, there are innumerable faults and errors.

2. Deductions

There is always someone who thinks that knows more than you, who knows your life better than you and there is someone who tells your life to others, because there is no life to entertain.

On behalf of these fundamentalists all your words, photos, etc. they will be distorted to argument or to the creation of an "alternative you," in which you are the way the person interprets and not in the way you really are.

3. Free envy / hate

It's not like people weren't envious before the existence of social networks, but with them they have more opportunity to get involved in other's lives and want what the other has. And this happens because of the easier access to private life, there is more opportunity to see the success of the person closely and this generates a vicious cycle for the person who sees it.

White jealousy is one thing. Free hate another completely different.

4. Superheroes suddenly become real

Behind a screen everyone is brave, full of ideas, arguments and opinions. It creates a ideal image of the person.

The same goes for those who only comment with hate without even criticizing constructively.

5. Reviews

Some people think that the criticism is related to the previous point. Sometimes yes, sometimes not. And you also have to be able to differentiate between two things: when it is constructive and when it is a strategy to take away your smile.

On the other hand, since it is an easy way and with such a distribution of free hate, there can be such a distribution of gratuitous hatred combined with fundamentalism, where mediocrity of arguments such as: "I see what you publish, I know who you are" is added.

6. Less contact

With the innovation of social networks are built virtual relationships that can end the personal contact. Why are always so worried in keeping those who are far away that we eventually end up moving away of the ones that are closer.

7. Anxiety

There are only few who can live the moment without taking a photo to post on facebook, instagram, etc.

There are people who end up exhausted to keep their instagram's feed organized or, worse, perfect. For some people, likes and comments on social media are everything. They mean so much that they end up defining who they are.

But likes do not define you. You do not have to fit in or achieve a supposed perfectionism. Our essence is our best marketing.

8. Piracy

Anyone can try plagiarize your texts, photos, ideas. So always protect yourself.

A Última Carta de Amor por Jojo Moyes

A Jojo Moyes já nos habituou a histórias de amores incríveis. Este livro não é exceção.

Neste romance existem duas histórias de amor que se desenvolvem em tempos diferentes. Um amor datado de 1960, onde Jennifer e Boot são amantes proibidos. Ele um jornalista, ela casada com um magnata de um mineral recém-descoberto.

Jenny e Boot representam todos os amores que por um motivo ou outro são impossíveis.

Até que o deixam de ser...

40 anos depois do amor de Jenny e Boot, Ellie, uma repórter, é apaixonada por John um escritor casado que, para surpresa de Ellie apesar de possuir o dom da palavra nos seus livros, com ela só é capaz de escrever SMS enigmáticas.


A vida amorosa de Ellie é uma confusão e ao encontrar uma pasta com cartas de amor datadas de 1960, corre em busca desse amor avassalador que lhe pode dar as respostas para solucionar a sua própria vida amorosa.

Foi o primeiro livro que li desta escritora, apesar de conhecer histórias de outros (shame on me por ver o filme e sipnoses dos livros mas nunca ter efetivamente comprado os livros), e devo admitir que fiquei MUITO impressionada com a escrita dela.

Jojo Moyes apresenta-nos este amor excecional de uma forma impressionante e, por isso, recomendo vivamente a leitura deste romance.

No fim deste livro percebemos que o amor vence tudo. Que um amor verdadeiro cura todas as feridas e ultrapassa todos os obstáculos.

O verdadeiro amor não tem idade, não tem profissão, não tem tempo certo, não tem maneira fixa de ser. Para o amor só existem duas coisas essenciais: o tu e o eu, seja em que década for.

Jojo Moyes already accustomed us to incredible love stories. This book is no exception.

In this novel there are two love stories that happen in different timelines. There is a love dated from 1960, where Jennifer and Boot are  Um amor datado de 1960, onde Jennifer e Boot são forbidden lovers. He is a journalist, she is married with a powerful entrepreneur of a newly discovered mineral.

Jenny and Boot represent all the loves that for some reason are impossible.

Until they stop being it...

40 years after Jenny's and Boot love story, Ellie, a repórter, that is in love with John, a married writter, that for Ellie's surprese, despite of having the gift of word in his books, with Ellie only send enigmatic texts.

Ellie's love life is a mess and when she finds a folder with love letters signed from 1960, she decides to figure out what happened with this overwhelming lovers that can give them the answers to solve her own love life.

Uma publicação partilhada por Brenda C. (@brendafrc) a 22 de Mar, 2018 às 5:32 PDT

This was the first Jojo Moyes's books I read, despite the fact I already knew some stories written by her (shame on me for seeing the movie and Reading sipnosys instead of buying the books), and I admitte that I was very impressed with her writting.

Jojo Moyes show us this exceptional love in the most impressive way and that's why I really recommend this novel.

By the end of the book we realise that love conquers all. A true love heals all wounds and overcomes everything.

True love has no age, no profession, no right time, no right way to be. For love there are only two essential things: you and me, despite whatever of decade it is.

1 Ano Sem The Vampire Diaries

O último episódio de The Vampire Diaries foi emitido a 10 de Março de 2017. Um ano. Um ano sem Elena, sem Damon, sem Bonnie e sem o meu querido Stefan!

Um ano sem todas essas personagens incríveis, mas seguramente um ano de muitas lágrimas a ver os vídeos de ship no youtube, como este:

Não, esperem! Vejam este também e chorem comigo ao ouvir:

8 temporadas, 171 episódios e 1 ano depois de ter acabado ainda shipo Stelena! 

OK Delena não é terrível, mas quem não quer um Stefan na sua vida?

Se já superei o final? NEM PENSAR! O post que escrevi sobre o final da série (que podem ver AQUI) ainda se mantém. Houve muita coisa que não achei correta, mas não foi por isso que odiei.

Ao longo deste ano surgiram inúmeros boatos de que iria haver o regresso da série para uma 9ª Temporada mas nada foi confirmado pela CW.

Se eu quero muito uma nova temporada? Admitamos, que verdadeiro fã não quer?? Mas a realidade é que é melhor deixarem a série assim do que fazerem um regresso que irá ficar aquém da expectativas!

Enfim, é ir revendo vezes e vezes sem conta os episódios da série, lendo os livros da série e... Vendo The Originals, o spin-off desta série, cuja estreia do primeiro episódio da última temporada será transmitido no dia 20 de Abril.

E vocês sabiam que tudo aponta para a participação da personagem Caroline na última temporada de The Originals?

Entretanto deixo-vos o trailer de The Originals e a minha música preferida de TVD. E nunca se esqueçam... "Take on the World"! ;)

1 year without The Vampire Diaries

The last episode of The Vampire Diaries was  on March 10, 2017. One year. A year without Elena, without Damon, without Bonnie and without my dear Stefan!

A year without all these incredible characters, but surely a year of many tears watching the ship videos on youtube, like this:

No, wait! Pay attention to this one too and cry with me: 

8 seasons, 171 episodes and  1 year later after the show ended I still ship Stelena! 

OK Delena isn't terrible, but who doesn't want a Stefan?

If I've already get over the end? NO WAY! The post I wrote about the end of the series (which you can see HERE) still represent what I think. There was a lot I did not think was ok, but that was not why I hate it.

Over the course of this year there were numerous rumors that there was going to be a return to the series for Season 9 but nothing was confirmed by the CW.

Do I really want a new season? I admite, what true fan does not want to?? But the reality is that it's better to leave the series than to make a comeback that will fall short of expectations!

Well all we have left is to see all over again the episodes, read the Vampire Diaries books and watching The Originals, the spin-off of this series, whose premiere of the first episode of last season will be on April 20.

And did you know that everything points to the participation of the character Caroline in the last season of The Originals?

Meanwhile I leave you with The Originals premier for this season and my favourite song from TVD. Never forget: "Take on the World"! ;)

13 Reasons Why | Vamos falar de assuntos sérios

Hannah Baker decidiu pôr um ponto final da sua vida. Ninguém sabe porquê. Até que Clay recebe uma caixa de sapatos enviada pelo seu amor platónico, Hannah. Nessa caixa existem 13 cassetes, uma para cada "porquê" de Hannah ter decidido suicidar-se.

Esta série mostra que nunca sabemos quando uma pessoa está a atingir o limite da bagagem emocional que consegue suportar. 

A série é muito complexa e faz-nos encarar a realidade: um dia podes ser vítima, outro dia o porquê.

É uma série intensa? Sim. Pode ser o gatilho para pessoas com algum distúrbio ou perturbação emocional? Definitivamente!

Há pessoas que dizem que a Hannah não tinha motivos nenhuns para se suicidar. Mas a realidade é que nós nunca sabemos o quanto alguém sofre até cometer um ato destes. Não sabemos como uma pessoa se sente e não podemos julgar o sofrimento do outro por aquilo que nós supomos que aguentaríamos. Porque nós não estamos no lugar do outro.

Para cometer um ato assim é preciso MUITO sofrimento! 

Se as pessoas sucumbem ao derradeiro sofrimento e batem no fundo é porque foram fortes durante muito tempo. Aguentaram tanto que há um dia em que não há mais ponto de retorno e pensam que a sua única saída é aquela que é derradeira e irreversível...

Por vezes as pessoas tomam estas medidas e só depois os que a rodeiam pensam "Eu podia ter feito algo! Como é que não me apercebi que algo estava errado". Ou então se são salvos a tempo são rotulados como "Só queria chamar à atenção!". 

Chega! Estes assuntos são graves e devem deixar de ser um tabu na sociedade! Depressão, ansiedade, tentativas de suicídio e mil e um distúrbios devem ser encarados como algo sério e não tratados de forma insensível e céptica.

Só sabe do sofrimento quem passa por ele.

CHEGA DE FALSIDADES E JULGAMENTOS! Nem toda a gente é igual e nem todos conseguem suportar as mesmas coisas.

A verdade é que nem sempre se consegue evitar estas situações, mas é também verdade que se olhássemos mais para quem nos rodeia talvez se conseguisse ver o sofrimento que espelham todos os dias nos seus olhos.

Porque o sorriso é efémero, o sorriso só lá está quando a pessoa sabe que está a ser observada. Quando a pessoa pensa que se mostrar sofrimento será julgada e não ajudada.

Há que notar os microtraços de tristeza. Há que olhar e ver realmente a pessoa!

Há que evitar ser um porquê, alguém que não se importa ou simplesmente alguém que fechou os olhos ao ver que a pessoa que está ao seu lado não está bem e é demasiado complicado lidar com a bagagem de alguém.

Há que abrir os olhos e ser o Porquê de alguém querer viver.

Sê um "porquê" bom.

Hannah Baker has decided to put an end to her life. Nobody knows why. Until Clay gets a shoebox sent by his platonic love, Hannah. In this box there are 13 tapes, one for each "why" Hannah decided to commit suicide.

This serie shows us that we never know when a person is reaching the limit of the emotional baggage she can bear.

The series is very complex and makes us face reality: one day you can be a victim, another day the why.

Is it a intense series? Yes. Can it be the trigger for people with some emotional disturbance? Definitely!

There are people who say that Hannah had no reason to commit suicide. But the reality is that we never know how much someone suffers to commit such an act. We do not know how one feels and we can not judge the other's suffering by what we suppose we could endure. Because we're not in each other's shoes.

To commit such an act requires a lot of suffering!

If people succumb to the ultimate suffering and hit bottom it is because they have been strong for a long time. They have endured so much that there is a day when there is no return point and they think that their only way out is the one that is ultimate and irreversible...

Sometimes people take these steps and only then do those around them think "I could have done something! How could I not have realized that something was wrong?" Or if they are saved in time they are labeled "Just wanted to call attention!".

Enough! These issues are serious and should no longer be a taboo in society! Depression, anxiety, suicide attempts and a thousand and one disorders should be regarded as something serious and untreated insensibly and skeptically.

Only knows the suffering who passes through it.

IT'S ENOUGH OF FALSITIES AND JUDGMENTS! Not everyone is the same and not everyone can endure the same things.

The truth is that you can not always avoid these situations, but it is also true that if we looked more closely to those around us, perhaps if you could see the suffering that they mirror every day in their eyes.

Because the smile is ephemeral, the smile is only there when the person knows she is being watched. When one thinks that showing suffering will be a motive to be judged and not helped.

We must recognize the microtraces of sadness. We have to really look and really see the person!

We must avoid being a why, someone who does not care or simply someone who closed their eyes to see that the person next to them is not well and it is too complicated to deal with someone's luggage.

You have to open your eyes and be the reason why someone wants to live.

Be a good "why"!