Primeiro uma casa abandonada, um cenário fantástico para qualquer amante de fotografia. Depois um arco de árvores, que mostravam elegantemente o caminho. De seguida, algo mais complicado, um caminho húmido, íngreme, sem locais seguros onde nos sustentar. Para não cair foi preciso pensar estrategicamente, pensar no controlo que temos nas nossas ações... nos nossos movimentos.
Pensar antes de dar um passo, pensar antes de colocar a mão em algo que me possa ajudar a percorrer o longo caminho.
Tal como na vida, nem sempre temos controlo. A certa altura a queda é inevitável. Talvez por falta de espírito crítico, por estarmos cansados ou por estarmos demasiado confiantes do trilho que percorremos, no solo que nos sustenta.
Dói, não dói? Cair quando menos se espera, quando achamos que temos o controlo da nossa vida e no último instante, mesmo antes da queda, nos apercebermos que vamos cair, que podíamos ter evitado esse final...
Nunca é demais estarmos preparados. Nunca é demais o tempo que precises para recuperar dessa dor. Descansar só te faz bem à alma.
Tal como na vida, nem sempre temos controlo. A certa altura a queda é inevitável. Talvez por falta de espírito crítico, por estarmos cansados ou por estarmos demasiado confiantes do trilho que percorremos, no solo que nos sustenta.
Dói, não dói? Cair quando menos se espera, quando achamos que temos o controlo da nossa vida e no último instante, mesmo antes da queda, nos apercebermos que vamos cair, que podíamos ter evitado esse final...
Nunca é demais estarmos preparados. Nunca é demais o tempo que precises para recuperar dessa dor. Descansar só te faz bem à alma.
Os caminhos que percorrerás não serão fáceis, uns lamacentos, uns de alcatrão, uns suaves e outros declivosos. A certa altura ao parares para observar o mundo ao teu redor, irás aperceber-te que estás num caminho pouco seguro, daqueles que ou acertas ou cais redondamente pela vertente da vida abaixo. Estás tão alta(o) que vês as nuvens ao teu lado, estás tão alta(o) que ao cair poderás não chegar inteira(o) lá baixo...
Obstáculos aparecerão e que tu conseguirás ultrapassá-los sozinha(o). Outros com ajuda de amigos, meros conhecidos e até ajudas de quem não esperavas. E tens que te conformar com o facto de não receberes a ajuda de quem mais esperavas. Essas pessoas por vezes abandonam-nos.
Obstáculos aparecerão e que tu conseguirás ultrapassá-los sozinha(o). Outros com ajuda de amigos, meros conhecidos e até ajudas de quem não esperavas. E tens que te conformar com o facto de não receberes a ajuda de quem mais esperavas. Essas pessoas por vezes abandonam-nos.
Mas segues em frente, o caminho fica cada vez mais inclinado e mais difícil de não deslizar. E aí há uma altura que tu decides...
Por iniciativa própria sentei-me, sentei-me e deslizei como se o caminho fosse um escorrega e não importasse a maneira como o descesse. Se bem, se mal, se magoada, se ilesa. Com força de vontade chegaria lá na mesma, por isso decidi provocar o inevitável.
A certa altura já me sentia novamente preparada e ergui-me. Fui até às rochas, ao mar e foi aí que vi.
Houve uma altura em que eu decidi...
Por iniciativa própria sentei-me, sentei-me e deslizei como se o caminho fosse um escorrega e não importasse a maneira como o descesse. Se bem, se mal, se magoada, se ilesa. Com força de vontade chegaria lá na mesma, por isso decidi provocar o inevitável.
A certa altura já me sentia novamente preparada e ergui-me. Fui até às rochas, ao mar e foi aí que vi.
Ah que linda paisagem não é? Nem acredito no que passei até chegar a ela.
Um descanso soube-me bem. O mar a completar o seu ciclo: espraio, ressaca, espraio, ressaca... Que maravilha de mundo!
Foquei a câmara e registei o momento, que na altura me pareceu perfeito...
Chegando a casa, tranquila da aventura. Já neste tempo de calmia refleti. Olhei todas as fotos, todos os momentos e apercebi-me que na escalada da vida, consoante a fase em que nos encontramos, vemos o que queremos ver. O bonito, o feio, o mau, o bom, o que nos interessa...
Repararam naqueles troncos? Naquele "lixo" que destoa na linda paisagem? Eu sim, mas apenas quando vi a foto em casa. No momento final da descida não vi, pois a minha preocupação era contemplar o sol, ser encantada pela simplicidade da natureza depois desta fase complicada. Olhei o bom e adorei o momento, mesmo sabendo que haveria o imperfeito no meio de tudo aquilo. Mas não me importei com isso, ignorei e concentrei-me no que importa.
Todas as caminhadas que faço na vida fazem-me valorizar o ar que respiro. Fases desafiadoras como esta fazem-me valorizar o bom das coisas, mesmo que elas tenham uma ponta de imperfeição, mesmo que na verdade sejam em parte más, pois apesar de tudo as dores que sentia e o "lixo" tornaram o momento único.
Devemos ver o bom e reconhecer o mau. Devemos contemplar o que a vida nos dá, agradecendo a oportunidade que temos todos os dias. Agradecendo o facto de acordarmos para caminhar nesses caminhos difíceis, caminhos esses que, no fundo, nos enriquecem e dão um maior significado à palavra "viver".
Foquei a câmara e registei o momento, que na altura me pareceu perfeito...
Chegando a casa, tranquila da aventura. Já neste tempo de calmia refleti. Olhei todas as fotos, todos os momentos e apercebi-me que na escalada da vida, consoante a fase em que nos encontramos, vemos o que queremos ver. O bonito, o feio, o mau, o bom, o que nos interessa...
Repararam naqueles troncos? Naquele "lixo" que destoa na linda paisagem? Eu sim, mas apenas quando vi a foto em casa. No momento final da descida não vi, pois a minha preocupação era contemplar o sol, ser encantada pela simplicidade da natureza depois desta fase complicada. Olhei o bom e adorei o momento, mesmo sabendo que haveria o imperfeito no meio de tudo aquilo. Mas não me importei com isso, ignorei e concentrei-me no que importa.
Todas as caminhadas que faço na vida fazem-me valorizar o ar que respiro. Fases desafiadoras como esta fazem-me valorizar o bom das coisas, mesmo que elas tenham uma ponta de imperfeição, mesmo que na verdade sejam em parte más, pois apesar de tudo as dores que sentia e o "lixo" tornaram o momento único.
Devemos ver o bom e reconhecer o mau. Devemos contemplar o que a vida nos dá, agradecendo a oportunidade que temos todos os dias. Agradecendo o facto de acordarmos para caminhar nesses caminhos difíceis, caminhos esses que, no fundo, nos enriquecem e dão um maior significado à palavra "viver".
Obrigado Brenda! <3 Sim eu agora compreendo o porquê de muitas bloggers deixarem o blogue um bocadinho de parte por causa da universidade! Mas com calma tudo se resolve :)
ResponderEliminarSim, o Blogs de Portugal é de confiança e não há problema nenhum em te juntares! Só te ajuda a ti e ao teu blog em termos de divulgação!
Adorei a fotografia e o sitio é lindíssimo!
http://photographybyvania.blogspot.pt/
Exatamente :) Com o tempo começamos a aprender a gerir o tempo ;)
EliminarObrigada pela visita e pelo esclarecimento ahah Beijinhos