domingo, 31 de dezembro de 2017

Dizer adeus...

Adeus 2017.

Foi um ano de muitas mudanças e aventuras. Agora é hora de me despedir. E com o teu fim também me irei despedir de mais umas quantas coisas.

Em primeiro lugar, deixarei os momentos menos bons. Ensinaram boas lições, isso é certo, mas o seu lugar é no passado.

Momentos menos bons ajudam-nos a crescer, mas não nos devemos prender a eles.

Gostaria também de dizer adeus aos momentos de desmotivação, de menos inspiração e de mau humor com que encarei algumas situações. Agradeço-vos, pois foi graças ao vosso trabalho que hoje sou mais perseverante, organizada e... hum, mal humorada ainda sou (especialmente antes do café da manhã) mas paciência, o adeus ao mau-humor ficará para o ano!

Por fim, deixarei em ti, meu querido 2017, todas as pessoas tóxicas da minha vida. Todas aquelas pessoas controladoras, manipuladoras e todas aquelas que só se lembram de mim quando precisam (e que nem são capazes de manter a farsa mandando uma simples mensagem pelas festividades).

Para todas essas pessoas desejo uma boa vida (não, não é sarcasmo, desejo mesmo) e obrigada. Obrigada por me ensinarem a valorizar quem vale mesmo a pena. Obrigada por me fazerem crescer com a toxicidade que tentaram colocar na minha vida, e que não surtiu efeito algum, e, acima de tudo, obrigada por se revelarem. Como é óbvio, da próxima vez que me mandarem uma mensagem "inocente" a pedir seja o que quer que seja irão ficar no vácuo. (thumbs up para a faceta mal humorada a escrever isto)


E vocês o que querem deixar para trás em 2017? Digam-me tudo nos comentários.
Beijinhos, Brenda


sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry



O Principezinho é leitura obrigatória nas escolas portuguesas (ou pelo menos era no "meu tempo").

Ou seja, não é a primeira vez que o leio. Li, na verdade, há 8 anos, pelo que ao reler agora com 22 anos, me apercebi que houve uma data de coisas que me passaram ao lado naquela altura.

Ora, agora que posso ler à minha vontade, isto é, sem ter prazos ou obrigações apercebi-me da leveza com que este livro deve ser lido! 

E apercebi-me que já o devia ter relido à mais tempo!

O Principezinho está repleto de lições que nos mostram os maiores erros dos adultos. A ambição pelo poder, a vaidade, os vícios, o trabalho excessivo que impomos a nós próprios, a falta de tempo, o desprezo pelas coisas simples, a manipulação, a ignorância, a solidão, entre outros, são coisas que este livro aborda e que caracterizam os crescidos.

As minhas personagens favoritas foram o acendedor de candeeiros, do planeta que gira em um minuto, o geógrafo e, claro, o Piloto!

O Acendedor de Candeeiros, para quem não sabe, tinha que acender e apagar o candeeiro a todos os minutos. Um trabalho que lhe ocupava todo o tempo que tinha. Dedicado? Sem dúvida! Mas mostra-nos que de certa forma, ainda que o nosso trabalho possa não ter grande utilidade para os outros, pode ter importância para nós. Todavia, nem mesmo a sua importância justifica deixar que nos ocupe o tempo todo e não devemos permitir que abale o nosso bem-estar.

Para os crescidos o tempo passa sempre a correr. Não o aproveitam...

"Os crescidos não sabem o que procuram. Apesar de o desperdiçarem pedem sempre mais tempo."

Para mim, o Geógrafo representa a ideia de que, para os crescidos, parece que só o que perdura é que tem valor. Momentos simples, felicidades que não duram, os detalhes do dia-a-dia são frequentemente esquecidos pelos crescidos...

Se um crescido soubesse que algo é efémero será que ainda ter o mesmo empenho do que algo que sabe que o é?

O Piloto representa todos nós, isto é, todos aqueles que ainda têm uma criança dentro de si à espera que a compreendam na sua simplicidade. No fim, o pequeno príncipe representa mesmo isso: termos a mente aberta, não complicarmos aquilo que é simples e, principalmente, cativarmos e amarmos eternamente cada uma das rosas que temos a honra de povoarem o nosso pequeno planeta.

O Principezinho é um livro para todas as idades e, principalmente para os adultos que querem conectar-se à sua criança interior.

"Os homens do teu planeta plantam mil rosas no mesmo jardim... E nem aí encontram aquilo que procuram. (...) No entanto, aquilo que procuram pode encontrar-se numa só rosa ou num trago de água (...). Os olhos são cegos. É preciso procurar com o coração."




quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Preparação 2018 & mês de Janeiro | Bullet Journal





Novo ano, novo Bullet Journal? Não necessariamente! 

Como o Bullet que usei ao longo deste ano ainda tinha muitas folhas por utilizar decidi que iria continuar a usar este. Pelo que para isso assinalei a mudança do ano, dedicando duas páginas à abertura de 2018.

Comecei então por colocar um índice e uma legenda, algo que no ano passado não tinha colocado mas me apeteceu experimentar este ano (se bem que ainda continuo a tentar ver se tem sequer utilidade...).

De seguida, coloquei um calendário anual e uma pequena secção para os aniversários das pessoas mais chegadas. Na página seguinte fiz o, tão essencial, future log e estipulei algumas metas para o blog que pretendo cumprir no ano de 2018.

Coloquei também as minhas resoluções de ano novo e as secções anuais dedicadas aos livros, séries e filmes.

À semelhança dessas secções fiz um mood tracker anual com o estilo "o meu ano em pixéis" e reservei uma página para um desafio.

Para acabar esta parte, deixei espaço para uma página de ideias para o blog e outra para notas adicionais. Além disso, colei no meio destas duas páginas uma carta, que pretendo abrir no dia 31 de Dezembro de 2018. 

Para o mês de Janeiro o tema escolhido foram "lâmpadas" e na página ao lado da capa colei uma foto do filme do Principezinho que recortei de uma revista.

Decidi que uma das coisas que quero começar a fazer este mês é escrever com mais frequência, pelo que, reservei umas páginas para escrever sobre "o tema do dia".

Mantive o habit tracker mensal, as listas e a secção das fotos que gosto sempre de colocar no fim de cada mês.


E vocês o que decidiram fazer para este mês? Para os que ainda não começaram um Bullet Journal, este é o mês ideal para o começarem! ;)

Beijinhos, Brenda



sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

The Good Doctor: O melhor drama médico do momento




Para um médico autista, e com síndrome de Savant, quais são as probabilidades de ser bem sucedido?

Para Melendez (Nicholas Gonzalez), chefe de equipa, e para Andrews (Hill Harper), chefe-cirurgião do hospital, é impossível. Por outro lado, para Aaron Glassman, o presidente do Hospital San Jose St. Bonaventure, onde Shaun vai trabalhar, acredita que é, sim, possível!

E assim Glassman coloca toda a sua fé em Shaun! Será que vale a pena?

Episódio a episódio vamos conhecendo um pouco mais deste protagonista intrigante. O que o define, o que o motiva e, acima de tudo, vamos aprendendo que nada o limita desde que o seu pensamento seja ser sempre melhor naquilo a que se propõe!

Com muita leveza, esta série mostra-nos que o que para muitos são limitações, podem transformar-se em algo que nos  motiva a ser bons naquilo que fazemos.

Não é por alguém ser diferente que é menos capaz do que alguém considerado "normal", ou seja, não é por não estar de acordo com o padrão da sociedade que é menos capaz.

Shaun Murphy é inteligente, consciente e muito engraçado.

E o autor que o interpreta, Freddie Highmore, que ficou famoso pela frase "I see dead people" do filme O Sexto Sentido, foi muito bem escolhido!

Perdoem-me os fãs mas esta série bate Anatomia de Grey a MILHAS! E arrisco-me a dizer que tem muito potencial para substituir a febre "Dr. House"!

E vocês, já conheciam esta série? Já viram? Deixem a vossa opinião nos comentários.

Beijinhos, Brenda


quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Será que o Natal pode ser todos os dias?

Visto que estamos numa época considerada por muitos "a melhor do ano" então que tal transpormos alguns dos seus valores para o resto do ano?

1- As luzes. A luz do natal deve brilhar o ano inteiro nos nossos corações.

2- O valor da família. Pois não é só nesta época do ano que a família tem valor e sim o ano inteiro. Devemos procurar unir-nos com os nossos entes queridos sempre que pudermos. Só assim reforçamos a definição de "família".

3- A preocupação com o próximo. Ou seja, fazer voluntariado ou caridade o ano inteiro e não só nesta época. Podemos ajudar sempre alguém. Não é só nesta época que as pessoas são necessitadas, isto é precisam de roupas e comida o ano inteiro!

4- O espírito. Este maravilhoso espírito que eu designo de "o melhor da festa é esperar por ela" e a paz que sentimos nesta época deveriam perdurar o ano inteiro, pois assim, quem sabe, os conflitos no mundo acabassem.

5- Os presentes. E quando digo "presentes" não é propriamente físico. O perdão, o amor, um sorriso, todos os presentes têm mais valor quando vêm do coração. Todas estas coisas devem ser dadas frequentemente ao longo do ano.


Um post pequenito mas que não podia deixar de publicar. O que vocês acham disto?
Beijinhos, Brenda


terça-feira, 19 de dezembro de 2017

A fotografia como detox emocional


Falo da fotografia mas este post podia ser, na verdade, sobre muita coisa (leitura, séries, escrita, etc).

Não me autodenomino fotógrafa nem nada que se pareça. 

Posso talvez ser denominada de "interessada em fotografia".

Neste último ano apercebi-me que tirar fotografias tornou-se um detox emocional para mim. Isto é, um meio de exprimir aquilo que "só vendo" para se perceber.

E esse gosto desenvolveu-se através da criação de uma conta no instagram onde costumo publicar a maioria das fotos que tiro.

Claro que a maioria dos fotógrafos odeia secretamente o instagram porque com ele parece que toda a gente se tornou expert na fotografia e na edição. 

Eu de expert sei que tenho pouco, mas olhem que às vezes o meu olho de "interessada em fotografia" até que tira umas fotos jeitosas.

As minhas preferidas deste ano foram:






















































E vocês, têm algum mecanismo de detox emocional? Contem-me tudo nos comentários!

Beijinhos, Brenda


domingo, 17 de dezembro de 2017

10 filmes para ver no Natal


1. O amor não tira férias

Um romance sobre como nem quando tiramos férias o amor deixa de nos encontrar.






2. O diário de Bridget Jones (e respetivas sequelas)

Amo as aventuras da Bridget e tenho a certeza que vocês também vão adorar este filme!




3. Barbie e o Quebra-Nozes 

Não podia faltar a Barbie e o seu natalício Quebra-Nozes! Os filmes da Barbie fizeram parte da minha infância e o espírito natalício do quebra-nozes é inegável!






4. A Bela e o Monstro
 
A versão animada e a última versão!






5. Sozinho em Casa (1, 2, 3, 4, 5)

Claro, natal não seria natal sem sozinho em casa! Como tal deixo-vos o trailer do primeiro filme em baixo.








6. O Expresso polar
Já não vejo este filme à alguns anos, mas quando penso em filmes de natal este vem-me sempre à cabeça. Conta a história de um menino que perdeu o espírito do natal e que a meio da noite da véspera de natal entra num comboio que o leva até ao Pólo Norte onde vai conhecer o famoso velho de barbas brancas e os seus ajudantes. Será que ele, mesmo depois de viver esta grande aventura, irá conseguir voltar a sentir na magia do natal?





7. Winter's Tale


Um dos filmes mais tocantes que tive a honra de ver nos últimos tempos. Vi na altura quando ele saiu no cinema e revi recentemente. 

E sabem que mais? O filme tem ainda mais encanto quando o voltamos a ver :)





8. Camp Rock

Porque os filmes da Disney que eu via na minha adolescência davam outro sentido ao natal.





9. Avatar
Admitamos que não é tão natalício quanto isso, mas que é confortável ver este filme em família no sofá num dia frio. Por isso, ainda que não esteja dentro do tema "natal" é ainda muito adequado para o ambiente em família que representa o natal.




10. Mean Girls

Last but not least! Mean girls, E aproveitam para treinar o Jingle Bell Rock :p





EXTRA: The Hunger Games

Perdoem-me mas como fã incondicional não podia deixar de vos recomendar a minha saga favorita!







E então, gostaram do post? Deixem a vossa opinião nos comentários. Tenho noção que alguns dos filmes são bastante conhecidos e, provavelmente, vocês já os viram mas ainda assim incluo na lista. :)

Beijinhos, Brenda



terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Tour pelo meu Bullet Journal | flip-through

No ano passado por esta altura andei a pesquisar planners para imprimir e que pudessem servir para me organizar. Infelizmente essas formas de organização exigem gastar tinteiros e papel, por isso, acabei por achar que não valia a pena.

Comprei então uma agenda, como faço todos os anos e pronto.

A questão é que eu nunca me dei muito bem com agendas. Uso no início mas como são muito impessoais eu sinto que não tem a minha essência. Coloco os meus afazeres e pronto... já está tudo destinado e acaba por ser só uma to do list.

Não me interpretem mal, eu adoro agendas! Mas uso-as apenas para colocar coisas muito gerais.

Quando descobri o conceito do bullet journal fiquei fascinada!

Inicialmente, como podem ver no vídeo que está no final deste post, eu guiei-me por coisas que via pelo youtube (AmandaRachLee) que consistia em:
- Capa
- Monthly log
- Daily Log
- Gastos Mensais
        etc.

Então comecei a construir o meu BuJo em Março. Ora, como comecei em Março e não em Janeiro me escaparam-me algumas coisas básicas como o índice, simbologia/palavras-chave(key), calendário (e este sim fez-me muita falta) e future log (para anotar coisas que tenho que fazer em meses cujo spread não tenho feito).

A primeira coisa que me deparei quando avancei no Bujo é o facto de ter errado na escolha do caderno em si. Não usei o notebook original, nem mesmo uma das opções de folhas resistentes à venda no mercado. Usei um notebook que já tinha em casa e não tinha dado uso.

Nota: Para ver uma comparação entre vários tipos de cadernos podem ver este vídeo .

Por isso, fica a dica para vocês que pretendem começar um Bullet Journal: procurem um notebook com páginas resistentes, isto é, que ao escrever com determinados tipos de canetas, por exemplo, não passe para o verso da folha.

Depois à medida que os meses foram passando fui pensando em temas adequados a cada mês, fui procurando o estilo de organização que se adequava a mim e pronto, lá fui fazendo o meu BuJo.

Poderão ver como ele ficou nesta Tour pelo meu Bullet Journal.