sábado, 18 de dezembro de 2021

The Smallest of Bones by Holly Lyn Walrath

livro de poesia

Para comprar este livro: Amazon
SinopseA haunting ossuary of tiny poems covering a wide range of topics such as love, romance, relationships, queer sexuality, religion, death, demons, ghosts, bones, gender, and darkness. The Smallest of Bones guides those on an intimate journey of body acceptance, with sparse words dedicated to peeling back skin and diving bone-deep into the self. Raw, honest, and powerful, this collection is an offering to those struggling to find power in the darkness.

Antes de mais agradeço à Clash Books por me ceder uma cópia avançada deste livro via netgalley em troca de uma opinião honesta.

The Smallest of Bones é um livro sobre vulnerabilidade, sobre o que somos e sentimos por debaixo da nossa pele, dos nossos órgãos vitais, de todos os nossos escudos de proteção. É um livro sobre o que somos verdadeiramente no nosso esqueleto, no nosso núcleo, na nossa alma.

Já tinha lido um livro de poemas da mesma autora, o Glimmerglass Girl (clica AQUI para ver a opinião), e tinha sentido falta de conexão com os poemas.

Sobre The Smallest of Bones, como um todo gostei do livro (muito mais do outro que li da mesma autora), mas, ainda assim, senti que faltava profundidade em alguns poemas, sentimentos e vulnerabilidades que ficaram por explorar.

Claro que a poesia tem uma interpretação muito pessoal e vai de cada um sentir e interpretar determinado verso de determinada forma, mas acho que a autora podia ter esmiuçado mais alguns aspetos nos poemas que escreveu para criar uma ligação profunda durante todo o livro, o que se traduziria numa leitura mais coesa e brutal, em vez de ter um ou outro poema que parece meio "desconexo". Não sei explicar bem, mas foi o que senti.

Apesar disso, foi uma boa leitura e recomendo! :)

Deixo-vos de seguida um dos meus poemas favoritos:
" (...)
some parasites
infect their hosts
until they have control
of their minds
at which point

they drown themselves"

Classificação: ★★☆ (4/5)


Com amor, Brenda


    In English:


Buy this book: Amazon

Synopsis: A haunting ossuary of tiny poems covering a wide range of topics such as love, romance, relationships, queer sexuality, religion, death, demons, ghosts, bones, gender, and darkness. The Smallest of Bones guides those on an intimate journey of body acceptance, with sparse words dedicated to peeling back skin and diving bone-deep into the self. Raw, honest, and powerful, this collection is an offering to those struggling to find power in the darkness.

First of all, I want to thank Clash Books  for giving me an advanced copy of this book via netgalley in exchange for an honest opinion. 

The Smallest of Bones is a book about vulnerability, about what we are and what we feel under our skin, our vitals, all our shields of protection. It's a book about who we truly are in our skeleton, in our core, in our soul.

I had already read a book of poems by the same author, Glimmerglass Girl (click HERE to read the opinion), and I had felt a lack of connection with the poems.

About The Smallest of Bones, as a whole I liked the book (much more than the other one I read by the same author), but, even so, I felt that some poems lacked depth, feelings and vulnerabilities that were left unexplored.

Of course, poetry has a very personal interpretation and everyone feels and interprets a certain verse in a certain way, but I think the author could have scrutinized a few more aspects in the poems she wrote to create a deep connection throughout the book, which it would translate into a more cohesive and brutal reading, instead of having one or another poem that seems a bit "disjointed". I can't explain it well, but that's what I felt.

Neverthless, I consider it a great read and I recommend it to you. :) 

I leave you one of my favorite poems below:
" (...)
some parasites
infect their hosts
until they have control
of their minds
at which point

they drown themselves"
Rating: ★★☆ (4/5)

With Love, Brenda

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Um dos melhores livros de 2021: O Rei Perverso de Holly Black


livro de fantasia, young adult, o principe cruel


Se o primeiro livro, "O Príncipe Cruel", me despertou curiosidade e me moveu pela intriga do passo seguinte na narrativa, "O Rei Perverso" rebentou com todas as minhas expectativas e mostrou uma Jude que A-DO-REI. Uma Jude que mostra do que uma mortal é capaz e decidida a manter o poder que ganhou no mundo de Faerie.

Todo o livro é cheio de mistério, artimanhas, segundas intenções, tentativas de contornar as regras da honestidade e da linguagem. Foi simplesmente delicioso ler este segundo livro!

Finalmente comecei a perceber o hype desta série e mal posso esperar por ler o terceiro! 

Por tudo o que vos disse, é que neste terceiro dia do #setediasde Melhores e piores livros de 2021 (um projeto que tenho no meu instagram: @brendafrc co-organizado com a @miriamthemermaid em que todos os meses damos sugestões de livros sobre um determinado tema) o identifico como um dos melhores livros de 2021! :D 

QOTD: Que livro vos fez odiar de morte uma personagem?

Classificação: ★★★★★ (5/5)

Com amor, Brenda

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

An Amish Homecoming: Four Stories | Amy Clipston, Beth Wiseman , Shelley Shepard Gray & Kathleen Fuller

(review in english after the portuguese one)

an amish homecoming

Este livro é composto por várias histórias de várias autoras "No Place Like Home" de Amy Clipston, "When Love Returns" de Beth Wiseman, "The Courage to Love" de Shelley Shepard Gray e "What Love Built" by Kathleen Fuller.

Adorei um aspeto deste livro que penso que nunca tinha lido em nenhum outro: no fim de cada história há um capítulo de reflexão onde são colocadas algumas questões para se discutir (talvez em grupo?). Achei isso muito interessante e fez-me pensar se não seriam "trabalhos de casa" da catequese.

Com trabalhos de casa destes a catequese até ia ser mais dinâmica e ensinar a refletir sobre determinados aspetos de forma menos maçadora.

É difícil escolher a minha história favorita, mas definitivamente gostei mais das primeiras duas:

"No Place Like Home" traz-nos a história de Eva, uma moça que vive com os seus sogros desde que o seu marido morreu num incêndio. No entanto, Eva retorna à terra natal para que o seu filho tenha a oportunidade de conhecer os pais dela e depara-se com o homem que era suposto casar com ela (por vontade dos pais) a viver lá na quinta deles a troco de nenhum salário. Enquanto Eva desconfia das intenções de Ian e tenta descobrir o que o mantém na quinta, Eva perdoa-se a si e aos pais e acaba por reacender uma paixão antiga. 

"When Love Returns" traz-nos a história de Sarah que fugiu de casa há 6 anos com uma gravidez indesejada. Agora, devido ao Furacão Harvey, vê-se obrigada a pedir ajuda e a voltar para casa dos pais com uma filha que eles nunca conheceram. No meio disso tudo há Abram, seu ex-namorado que não sabe porque Sarah fugiu naquela altura. 

Ambas me lembram a história do filho pródigo e são sobre o perdão que devemos a nós mesmos e aos que nos são queridos e, por vezes, nos magoam. Além disso, fazem-nos pensar sobre a gratidão, que devemos ser gratos pelo que temos, pelo que perdemos e pelo que podemos fazer para construir um futuro melhor.

De uma forma geral este livro fala sobre novas oportunidades e da capacidade de exercer o perdão.

Uma leitura ideal para o Thanksgiving! :)

Classificação: ★★★★☆ (4/5)

Com amor, Brenda



In English:


Disclaimer: Thank you to the editor for providing me with a copy of this book (a while ago via netgalley) in exchange for an honest review. All opinions are my own.

This book is composed of several stories by various authors "No Place Like Home" by Amy Clipston, "When Love Returns" by Beth Wiseman, "The Courage to Love" by Shelley Shepard Gray and "What Love Built" by Kathleen Fuller.

I loved an aspect of this book that I think I had never read in any other: at the end of each story there is a reflection chapter where are asked some questions perhaps to be discuss in group? I found this very interesting and it made me wonder if it was "homework" for sunday school.

With homework like this, sunday school would even be more dynamic and teach people to reflect on certain things without being boring.

It's hard to choose my favorite story because I loved them all, but the first and second were the ones I definitely enjoyed the most:

"No Place Like Home" brings us the story of Eva, a girl who has lived with her in-laws since her husband died in a fire. However, Eva returns to her homeland so that her son has the opportunity to meet her parents and runs into the man who was supposed to marry her (by his parents' wishes) living there on their farm for no reason. wage. While Eva is suspicious of Ian's intentions and tries to find out what keeps him on the farm, Eva forgives herself and her parents and ends up rekindling an old passion.

"When Love Returns" brings us the story of Sarah who ran away from home 6 years ago with an unwanted pregnancy. Now, due to Hurricane Harvey, she is forced to ask for help and return to her parents' home with a daughter they never knew. In the middle of it all is Abram, her boyfriend at the time who doesn't know why Sarah ran away at the time.

Both remind me of the story of the prodigal son and are about the forgiveness we owe ourselves and those we love and sometimes hurt. They also make us think about gratitude and that we should be grateful for what we have, for what we have lost and for what we can do to build a better future.

Overall this book is about new opportunities, about always being on time to forgive and being forgiven by those we hurt the most and ourselves (who are sometimes the ones we inflict the most pain on).

This book is a perfect read for this Thanksgiving! :)

Rating: ★★★★☆ (4/5)

With Love, Brenda

sábado, 20 de novembro de 2021

4ª Edição do Desafio New Year With Books

Mais um ano, mais um…    New Year with Books!🎇🥳 

Já vamos na 4ª Edição deste desafio e queria agradecer do fundo do meu coração a todos os que têm acompanhado e participado nele desde que ele foi criado.

Relativamente à última edição, as categorias são mais ou menos as mesmas. Mantive a categoria da vencedora da 2ª Edição (a categoria 7 criada pela @booksbynadia) e este ano temos uma nova categoria 6 criada pela vencedora da 3ª edição do New Year With Books: @martaambr0si0.

Como sempre, o objetivo do desafio é lerem o máximo de livros que têm parados nas estantes e divertirem-se muito!

O desafio irá decorrer de 1 de dezembro de 2021 a 31 de janeiro de 2022.

À semelhança do ano passado haverá um prémio, mas fiquem muito atentos às regras para participação no sorteio. 

Categorias:

1. Ano velho: o livro mais antigo de 2021 (que compraste e não leste) ou um dos mais antigos da tua TBR

2. Festas: um livro que se passe no natal ou nas festividades do ano novo

3. Família e amigos: um livro cujo tema principal seja a família/amizade

4. Luzes e decoração: um livro de uma cor que associes ao natal

5. Ano novo, vida nova: termina uma leitura que deixaste pendente ou uma continuação de uma série

6. Companheiro do coração: um livro com um animal na capa (categoria criada por @martaambr0si0 - vencedora 3ª Edição do New Year With Books)

7. Prendas: um livro oferecido ou indicado por uma pessoa que te é querida (self gifts incluídos - categoria criada pela @booksbynadia - vencedora da 2ª Edição)

8. Vida "l0ka": Lê o que te apetecer

Desafio extra: Bacalhau ou peru - partilha uma tradição de natal tua/da tua família



Regras:

1. São permitidos todos os formatos de livro (livro "longo", contos, BD/manga, ebook, audiobook).

2. Cada livro lido só conta para uma categoria e não há várias rondas, só podes fazer o desafio uma vez.

3. Podes contabilizar um máximo de 2 livros para a categoria 8.

4. Cada livro lido vale 10 pontos, exceto o da categoria 2 que vale 20.

5. Para te habilitares a uma entrada no sorteio tens que obter 20 pontos e a cada 20 pontos acumulados recebes uma entrada extra. Contudo, tens que ler, no mínimo, livros para duas categorias diferentes para que os teus pontos comecem a contar.

6. Também para ganhares a entrada extra com o "Desafio Extra" precisas de um mínimo de 20 pontos ganhos.

7. No máximo conseguirás arrecadar 6 entradas no sorteio (5 por acumular pontos pelas categorias + 1 entrada pelo Desafio Extra).

8. Para te habilitares ao sorteio do prémio, tens que me seguir no instagram (@brendafrc) ou na página do facebook (www.facebook.com/momentosdeataraxia).

9. Só estão habilitados para o sorteio os participantes com morada em Portugal Continental e Ilhas.

10. O(A) feliz contemplado(a) poderá escolher um livro ou vários até um máximo total de 20 euros nos sites da Wook, Bertrand, Amazon ou mesmo de uma livraria independente com possibilidade de encomenda online (sendo que o valor dos portes está incluído neste valor do prémio do sorteio).

11. Por fim, atenção que só se habilitarão ao sorteio final os participantes que preencherem ESTE FORMULÁRIO até ao dia 2 de fevereiro com as leituras que fizeram (sendo que o resultado do sorteio sairá dia 6 de fevereiro de 2022).

❄️

Apesar de o desafio ter como objetivo ler o máximo de livros parado nas estantes, algumas das novas regras vêm tentar resolver algumas disparidades de participações que tenho observado nas últimas edições.

O objetivo do New Year With Books é divertirmos-nos e desafiarmos-nos, mas não é uma competição a ver quem lê 30 livros num mês. Ainda bem que há gente que lê isso tudo, contudo, não quero criar um fosso que possa desmotivar alguém que até consegue ler 2 livros, mas por não ter o mesmo ritmo de leitura ou não ler tanto assim acha que não vale a pena participar porque não consegue competir com alguém que lê 30 livros ao mês e ganharia muitas mais entradas.

Vocês podem sempre ler aquilo que quiserem, não me interpretem mal, mas, efetivamente, para o sorteio só contarão 9 livros lidos para as respetivas categorias.

Posto isto, convido-vos a terminarem este fim de 2021 e começo de 2022 em grande e a utilizarem a hashtag #newyearwithbookschallenge nas vossas publicações para que eu possa ir vendo o que vocês andam a ler.

Se tiverem alguma dúvida nas categorias ou nas regras podem comentar aqui neste post ou falar diretamente comigo em qualquer rede social.

Gostaram das novas categorias deste ano? Posso contar com a vossa participação?
Boas leituras!

Com amor, Brenda

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

The Wolf and The Water (Deluge #1) | Josie Jaffrey

(review in english after the portuguese one)

young adult_atlantis story

Aviso Legal: Este livro foi-me enviado pela autora em troca de uma resenha honesta. Todas as opiniões expressas nesta resenha são completamente minhas.


Sinopse: Some secrets are worth killing for

The ancient city of Kepos sits in an isolated valley, cut off from the outside world by a towering wall. Behind it, the souls of the dead clamour for release. Or so the priesthood says.

Kala has never had any reason to doubt their word - until her father dies in suspicious circumstances that implicate the city's high priest. She's determined to investigate, but she has a more immediate problem: the laws of the city require her mother to remarry straight away.

Kala's new stepfather is a monster, but his son Leon is something altogether more dangerous: kind.

With her family fractured and the investigation putting her life in danger, the last thing Kala needs is romance. She would rather ignore Leon entirely, however difficult he makes it. But when she learns the truth of what really clamours behind the wall at the end of the valley, she faces a choice: share what she knows and jeopardise her escape, or abandon him to his fate along with the rest of the city.

If she doesn't move fast, then no one will make it out of the valley alive.

O livro The Wolf and the Water é um young adult histórico que nos traz a história de Kepos (Atlantis) sob o olhar de Kala, filha de um líder de uma tribo recentemente falecido, que possui uma deficiência física que a torna alvo de desprezo pela comunidade.

Depois da estranha morte do pai, Kala teme pela sua segurança e pelo seu futuro, principalmente, tendo em conta que a mãe terá que voltar a casar para dar um herdeiro à tribo.

Quando a mãe escolhe o seu pretendente, nós, leitores, tememos por Kala, porque o padrasto é um homem abusivo, vil e muito violento. No entanto, tem um filho, Leon, que acaba por ser um anjo para guarda de Kala.

The Wolf and The Water é uma história de segredos, misoginia, escravatura, preconceito, coragem, superação e força.

Para quem segue o que publico, já reparou que não é a primeira vez que trago para este espaço um livro desta autora. Estou habituada a ler as suas histórias de vampiros, por isso quando vi The Wolf And The Water, um livro baseado na lenda da Atlântida, fiquei muito curiosa por ser completamente diferente do tipo de histórias que a Josie nos apresenta.

Fiquei muito surpreendida com esta história! Adorei toda a construção do cenário sob o qual a história se desenvolve, adorei o contexto político do livro e que os capítulos tivessem o nome/descrição das tribos enquadrando-nos nesse contexto.

Gostei, acima de tudo, de The Wolf and The Water por ter sido imprevisível. Não consegui adivinhar muitos dos acontecimentos e gostei da forma como as personagens evoluíram e criaram vínculos de amizade e amor entre si.

O único aspeto que posso considerar negativo é que não senti aquele build-up até ao clímax do livro. Sabíamos o que se avizinhava, mas senti que faltou uma revelação bombástica que me deitasse ao chão.

O final fez-me ficar super curiosa para o próximo livro. Que novas aventuras no mundo dos Deluge a Josie Jaffrey nos trará? Mal posso esperar por saber como continuará a série.

Classificação: ★★★★☆ (4/5)

Com amor, Brenda


In English:

Synopsis: Some secrets are worth killing for
The ancient city of Kepos sits in an isolated valley, cut off from the outside world by a towering wall. Behind it, the souls of the dead clamour for release. Or so the priesthood says.
Kala has never had any reason to doubt their word - until her father dies in suspicious circumstances that implicate the city's high priest. She's determined to investigate, but she has a more immediate problem: the laws of the city require her mother to remarry straight away.
Kala's new stepfather is a monster, but his son Leon is something altogether more dangerous: kind.
With her family fractured and the investigation putting her life in danger, the last thing Kala needs is romance. She would rather ignore Leon entirely, however difficult he makes it. But when she learns the truth of what really clamours behind the wall at the end of the valley, she faces a choice: share what she knows and jeopardise her escape, or abandon him to his fate along with the rest of the city.
If she doesn't move fast, then no one will make it out of the valley alive.

Disclaimer: Thank you to the author for providing me with a copy of this book in exchange for an honest review. All opinions are my own.

The Wolf and the Water is a historical young adult that brings us the story of Kepos (Atlantis) through the eyes of Kala, the daughter of a recently deceased tribe leader, who has a physical disability that makes her the target of disdain by the community.

After her father's strange death, Kala fears for her safety and her future, especially given that her mother will have to remarry to give the tribe a male heir.

When the mother chooses her suitor, we readers fear for Kala, because her stepfather is an abusive, vile and very violent man. However, he has a son, Leon, who ends up becoming Kala's guardian angel.

The Wolf and The Water is a story of secrets, misogyny, slavery, prejudice, courage, resilience and strength.

For those who follow what I publish here, you have already noticed that this is not the first time that I bring a book by Josie Jaffrey to this space. I'm used to her vampire stories, so when I saw The Wolf And The Water, a book based on the legend of Atlantis, I was very curious because it was completely different from the stories that Josie introduced us to.

I was very surprised by this story! I loved the entire construction of the setting under which the story unfolds. I loved all of the political aspects of the book and that the chapters had the name and description of the tribes.

Above all I liked The Wolf and The Water because it was unpredictable. I couldn't guess many of the events and I loved the way the characters evolved and created bonds of friendship and love with each other.

The only thing I can consider negative is that I didn't feel that build-up until the climax of the story. We knew what lay ahead, but I felt that there was a lack of a spark, some revelation that would put me to the ground.

The ending made me super curious for the next book. What new adventures in the world of Deluge will Josie Jaffrey bring us? I can't wait to see how the series will continue!

Rating: ★★★★☆ (4/5)

With Love, Brenda

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

O Sonho de Ofélia | Nádia Batista


livro de romance inspirado em história verídica

Compra o livro na AMAZON.

Em O Sonho de Ofélia, a autora traz-nos a história de Isabella, musa de pintores da sua cidade no século XIX e que era ela própria também uma artista. Isabella é uma mulher forte, de um força invejável e que teve que lidar com muitas dores na sua vida. 

A escrita é por si só um fator que nos prende à leitura e a história faz-nos querer saber mais desta Isabella que é ousada, vulnerável, musa, pintora, sonhadora, sofredora e, acima de tudo, humana. 

Pode ter apenas 140 e poucas páginas, mas este livro é cá uma viagem…! Tem todo um mundo dentro destas páginas 😭🤧 Eu achava que estava preparada para o ler, mas não estava, o meu coração foi atirado para o chão e a Nádia fez questão de passar com um camião por cima dele. Se neste primeiro romance já é assim, imaginemos nos próximos (que mal posso esperar por ler)!

Com amor, Brenda

domingo, 8 de agosto de 2021

Fim da 1ª Edição do "De Livro para as Ilhas": agradecimentos e resumo das leituras


E terminou no passado dia 31 a 1ª edição do #delivroparaasilhas um desafio organizado com a @angiexreads .

Agradeço a todos os participantes no desafio, a quem participou na troca, a todos os convidados das entrevistas e todos os que de alguma forma se envolveram neste projeto e que levaram o "De Livro para as Ilhas" a mais casas.

Apesar desta 1ª edição ter terminado, este é um desafio que vos proponho para o ano inteiro: vamos ler e divulgar livros dos Açores e Madeira o ano inteiro 😊 não se esqueçam de colocar a hashtag #delivroparaasilhas nas vossas publicações para que possamos ir vendo as vossas leituras e ir interagindo.

Gostaria de dar os parabéns às vencedoras do sorteio dos dois packs das ilhas: @emcasulo e @leiturasdacristina , que ganharam o pack do arquipélago dos Açores e da Madeira, respetivamente (cada pack com um livro do arquipélago e miminhos).

Entretanto deixo-vos um resumo das minhas leituras para o desafio:

- Os Limites do Coração de Patrícia Carreiro (Açores) - a minha 1ª leitura do desafio que, apesar de não ser bem a minha praia, gostei pelo facto de me ter dado a conhecer o concelho da Ribeira Grande, pelo qual passeio tantas vezes mas não sabia nada sobre a sua história.

- A Lenda da Maria Encantada de José Jorge de Melo (Açores) - um livro infanto-juvenil baseado numa lenda da ilha Graciosa que o autor crê ter tido origem num sismo de 1837 que destruiu a Vila da Praia.

- Contos da Imprudência de Pedro Paulo Câmara (Açores) - livro de contos de um autor micaelense que gostei muito (opinião já disponível no feed).

O que não ficou por dizer de Júlio Tavares Oliveira (Açores) - um livro de poesia de um autor micaelense que nos faz pensar sobre o amor.

- Mau tempo no Canal de Vitorino Nemésio (Açores) - uma leitura conjunta com a @marcador.inquieto e que deixei de parte porque não estava no mood para ler algo que não fosse fantasia 🤷

- Segredos de Uma Ilha - O Início de Natacha Silveira e Bruno Silveira (Madeira) - uma leitura que ainda não terminei, mas vai a bom ritmo 😊

E vocês, que leituras fizeram? Contem-me, qual foi o último livro de autor açoriano/madeirense (ou cuja história se passe nas ilhas) que leram?

Com amor, Brenda

quarta-feira, 28 de julho de 2021

De Livro para as Ilhas: Joel Neto

E, para encerrar a ronda das entrevistas da 1ª edição do "De Livro para as Ilhas", trago-vos uma pequena entrevista a um autor que dispensa apresentações, pois é dos autores açorianos mais conhecidos no continente: o terceirense Joel Neto!


1. Ser Açoriano é... (complete a frase)

J: ... não saber exactamente o que se é. Se se é terra ou água, se se é ilha ou continente, se se é carne ou pedra – se se é gente ou sereia, como escreveu Nemésio. É não saber a resposta a nenhuma dessas perguntas e fazer da vertigem da dúvida um mote criativo.

2. Alguma vez sentiu que o facto de ser açoriano tornou mais difícil ser lido nacionalmente ou dificultou a projeção mediática no mercado literário?

J: Pelo contrário, sinto que o meu trabalho desperta mais interesse precisamente por eu ser açoriano. Tenho uma vantagem, claro: fui jornalista de quase todos os grandes jornais portugueses, vivi em Lisboa vinte anos – e vivi mesmo, não me limitei a sobreviver. Mas, mesmo que não tivesse portas abertas, estenderia sempre o braço na direcção do outro. Também é isso um açoriano – se calhar mais do que qualquer outra coisa.


3. Enquanto escritor, tem algum hábito em particular na hora de escrever? Por exemplo, usar a mesma caneta ou comer as famosas cornucópias da Terceira?

J: Não tenho hábitos inúteis, mas tenho rotinas úteis. Trabalho no meu shed, na minha cabana. Uso sempre computador, catalogo todas as ideias que tenho a partir do meu telemóvel, uso o Excel (um programa inusitado, mas cheio de potencialidades) para o planeamento... Ah: e bebo café e fumo. Afinal, tenho hábitos inúteis também – aquele café não serve para nada.


4. Tem algum livro aguardando publicação? Se sim, pode dar-nos alguma pista sobre o que poderá tratar?

J: Tenho um livro a entregar no fim do ano para sair em 2022 e outro a entregar no fim de 2022 para sair em 2023. Posso adiantar que são ambos de ficção, uma novela e um romance. O âmbito em que ambos são redigidos, o fim que cada um deles persegue, a relação destes com os respectivos resultados finais – isso é surpresa.


5. Enquanto leitor, qual o género que predomina na sua estante?

J: O romance, claramente. Mas nos últimos anos tenho lido bastante ensaio.


6. Qual o seu sítio favorito para comprar livros?

J: Eu podia dar-lhe uma resposta para meter estilo, mas creio que o favorito é mesmo o Chiado. A Fnac, a Bertrand, os alfarrabistas... Gosto do Chiado, gosto de voltar a Lisboa, e é sempre ali que encontro mais amigos sem planear. Quase todos os lançamentos dos meus livros acontecem na Fnac do Chiado.


7. Que livro escrito por um(a) autor(a) açoriano(a) é, na sua opinião, de leitura obrigatória?

J: Muitos são de leitura obrigatória. Quem não leia mais nenhum tem de ler ao menos Mau Tempo no Canal, de Nemésio; Gente Feliz Com Lágrimas, de João de Melo; e, para escolher um terceiro, a trilogia Raiz Comovida, de Cristóvão de Aguiar.


8. Que livro de autor insular (ou cuja história se passe nas ilhas dos Açores ou Madeira) gostava de ler até ao final do ano?

J: A Mulher, O Jogo Mais Perigoso, de Maria Luísa Soares.


9. Qual o seu lugar favorito da ilha Terceira? Esse sítio já inspirou de alguma forma a sua escrita?

J: O interior da ilha. Todo ele. E, sim, completamente – pelo menos o Arquipélago e os dois volumes do diário A Vida no Campo.


10. Dê-nos 3 motivos para visitar a Terceira.

J: Uma paisagem harmoniosa; o peso inexpugnável da história; uma gastronomia exultante; a força do Espírito Santo (e di-lo um ateu). Quatro motivos, afinal.

11. Deixe umas últimas palavras a quem lê esta entrevista.

J: Não desistam de mudar o mundo. E façam planos até ao último dia das vossas vidas.



Agradeço ao Joel por ter aceite o convite para a entrevista e agradeço a todos vocês que, ao longo do desafio, foram acompanhando as entrevistas dos vários convidados.

Espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre o povo açoriano que escreve, lê e divulga livros.

Com amor, Brenda