sexta-feira, 18 de março de 2016

A história do meu amuleto contra as más energias

Em pequena, cresci rodeada de gatos! Nunca tive um que pudesse chamar de meu, mas por serem da minha avó era como se me pertencessem também! 

A Tuxa foi o meu primeiro amor felino. Brincava imenso com ela até aos 4, 5 anos. Depois, como acontece com todas as crianças (ainda mais hoje em dia) fui para o 1º ano e deixei de ter tempo para sair de casa e ir brincar. 

Tinha que fazer os trabalhos de casa e não restava tempo entre eles e o anoitecer, pelo qual todos os tempos livres que tinha eram para brincar com as Barbies e os nenucos no quarto.

Cresci, troquei a natureza pela televisão. A televisão pelo computador, e pelo computador ainda continuo. Vim para a universidade e conheci esta beleza chamada Princesa:



Ora, de início nós detestávamos-nos! A sério, era uma indiferença doentia. Ela afastava-se de mim quando passava, eu batia com o pé no chão para ela se assustar e desocupar o sofá... Verdadeiras inimigas! 

Penso que em parte se devia ao facto de me lembrar a Tuxa que há muito tinha morrido e, por isso, não queria mais gatos que me lembrassem as aventuras que tinha ao lado da gatinha da minha avó!

Passou-se o tempo e comecei a deixá-la ficar no sofá. Ora, e ela começou a achar que podia invadir subtilmente o meu quarto para fazer-me companhia.

Sim, aquele montinho é a gata entre o edredom e o cobertor... Uma verdadeira agente infiltrada!

Depois de certas "atitudes" (:p), é claro que estabeleci limites: nada de me subir para as pernas quando estiver distraída (nada de movimentos bruscos se não morro do coração) e nada de entrar no meu quarto. Adoro-a mas não adoro os seus pêlos na minha colcha fofinha! E assim foi. Ela respeita os limites e eu vou ter com ela sempre que posso. Assim, somos felizes e agora vamos casar-nos :p (ahahah just kidding!)

E sabem aquilo de dizerem que os gatos absorvem más energias? Sou totalmente de acordo. Cada vez que estou triste/ansiosa e passo por ela, o meu amuleto mia perdidamente até eu lhe fazer uma festinha. E sabem... uma festinha leva a outra e dali a pouco já está no meu colo dormindo sonoramente (ela ressona imenso!).

Continua a ser uma chata e refilona (acho que isso aprendeu comigo) mas é o meu amuleto contra as más energias. ❤



Vocês têm ou gostavam de ter um amiguinho destes? Contem-me tudo nos comentários ;) Beijinhos,

10 comentários:

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    1. E tenho tantas outras fotos que a seu tempo publicarei! Acho é que era uma explosão de fofura demasiado grande! ahah

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  2. Que coisa mais fofinha!!! Adorei o teu gatinho.. Beijinhos <3

    seracharmosa.blogspot.com

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    1. É mesmo um amorzinho esta gata *-*

      Obrigada pela visita, beijinhos :)

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  3. Este texto fez-me lembrar uma gata que tive -- infelizmente morreu atropelada aqui na rua --, mas logo no primeiro dia se deu com as minha cadela, mais tarde com uma lavradora (muito cachorrita), e adoravam brincar uma com a outra. A mais velha (cadela), era a "mãe" e a mais velha, a quem sempre atazanaram o juízo.

    Desde que ela morreu, que me têm aparecido gatos para adopção no facebook. Amigos a perguntar se conhecia alguém, etc etc e... parte de mim adorava voltar a ter um gato (gata principalmente), mas o transtorno que nos causou, é algo que me deixa sempre de pé atrás, para além dos gasto na alimentação.

    Ela adorava beber água dos nossos copos. Deitava-se em cima de quase tudo! Fossem vasos com flores ou debaixo dos tapetes. Quando teve a primeira ninhada de gatos, costumava miar para a minha mãe, e lá tinha de ir ela ajuda-la no parto. Deixava-nos tocar nos gatitos, de lhe fazer festas... Era uma gata conhecida aqui na rua, principalmente por trepar ao telhado dos vizinhos.
    Quando saíamos com as cadelas, ela vinha comigo mais o meu irmão e, obviamente, as cadelas, sempre pelo passeio. A minha mãe costumava chama-la pelo nome: Tareca, e aparecia pouco depois para paparicar.
    Como tu disseste bem: os gatos sugam as más energias, excepto quando andam naquela fase do mês, aí são chatos! :P

    Tenho saudades desses tempos. Tenho saudades dela, principalmente por saber que ela era um gata única, muito calma e tranquila. Muito presente também. A forma como caminhava e nos olhava, parecia gritar uma personalidade.
    E sim, tanto ela como as nossas cadelas, são tratadas como pessoas. Cada uma com a sua personalidade e feitio.

    A domesticação foi a melhor coisa que a espécie humana conseguiu sem tecnologia, mas é também a amizade que criamos, que nos mata por dentro, tanto quanto nos faz crescer.

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    1. Obrigada pela tua compartilha, Paulo! Lamento o infeliz fim da tua gata :(

      Realmente a relação que tinhas com ela é algo fascinante. Isso de compartilhar copos não é bem a minha praia ahah Nem com humanos partilho! E claro que ao perderes um ser que te trazia tanto na sua simplicidade deixa marcas...

      Acerca daquela fase do mês dos gatos: a "Princesa" (nome da gata) está SEMPRE (ênfase no sempre) chata! Piora de inverno (tem medo da chuva) E acredito que assim seja sempre. Mas pronto, lá se tem que a aturar tanto os bons como os maus momentos :)

      Acredito que sim, que a domesticação foi um grande feito e que acima de tudo o afeto que se tem por estes animais é uma das melhores coisas que a vida tem para oferecer. :)

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  4. Que post cheio de amor :)

    Tenho três gatinhos em casa, mas um dele é a melhor coisa da minha vida. É-me impossível estar triste ou infeliz e, se estou, basta olhar para aquela cara que passa logo :)

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  5. Eu já nem me imagino sem o meu amiguinho, habituamos nos tanto a eles, a estarem por perto que quando não estão nos estranhamos. E eles transbordam amor :D
    Beijinhos, Blogue Serviços Secretos Femininos

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    1. Mesmo! Pequenos seres cheios de amor para dar! :D

      Beijinhos ;)

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