Nós, ditos seres humanos, não aprendemos mesmo, pois não? O mundo a cada dia que passa morre, as pessoas já não se ouvem umas às outras e, como se não bastasse toda esta destruição e egoísmo, nós apenas queremos viver no extremo e nem nos importamos com as gerações que irão herdar a porcaria de sociedade que estamos a criar. Ficamos sentadinhos nos nossos tronos de pedra, frios e calculistas, às vezes com alguém com quem partilhar a nossa bela arrogância, sem nos importarmos com a situação. Desde que a má sorte atinja o outro e não a mim, tudo bem. É sempre assim...
Dizemos procurar a felicidade e o amor verdadeiro, mas a que custo? Dizemos amar o próximo como nos amamos a nós próprios, mas chamamos a vizinha de vaca, porque ela é mais bonita e tem mais sucesso.
Dizemos respeitar as diferenças, mas quando nos vemos ao espelho detestamos o nosso aspeto e comparamos-nos com os outros! Queremos explicar-nos a todo o custo que nem ouvimos! Queremos saber tudo mas depois quando isso deixa de nos ser útil esquecemos o que foi aprendido. Queremos amar sem termos amor-próprio. Excedemos os nossos limites para sermos amados e acabamos por nos perdermos em personalidades que não são a nossa. Queremos aproveitar cada momento ao máximo e não prestamos atenção aos pormenores mínimos.
Prometemos, falhamos. Falamos, mentimos. Olhamos, não vemos. Sentimos, não demonstramos. Pensamos, julgamos. Erramos, não mudamos. E assim os humanos continuam o seu ciclo até que um dia se irão matar uns aos outros por um simples trago de água potável do último poço da única casa que realmente nos acolheu e que foi vítima das nossas atitudes irresponsáveis.
Brenda C.
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